sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aspectos de uma carta de amor

Que a paz de Cristo esteja com você, querido internauta. Hoje abordaremos o tema: Aspectos de uma carta de amor. Para isso, lhe convido a acompanhar a leitura de 1 João, capítulo 3, versículo 14, primeira parte, que diz:

 Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos.

 Certamente, todos nós gostamos de receber uma carta das pessoas que amamos. Em meio a tantos recursos tecnológicos, a velha carta não perdeu o seu charme. Diferentemente dos demais recursos, a carta escrita parece expressar melhor o sentimento de uma pessoa para com outra. É isso mesmo, uma carta de amor é o grito do coração na ponta de uma caneta; é um perfume para as narinas, uma arte para os olhos e uma canção para os ouvidos!
       A epístola de 1 João é uma carta endereçada a um povo amado por Deus. É uma verdadeira carta de amor. O capítulo 3, que é a base desse sermão, começa, continua e termina falando de amor. Porém, o amor aqui mencionado vai além de um romantismo barato, pois trata-se de um amor que tudo sofre e suporta.
Portanto, veremos três aspectos desta carta de amor, com base neste capítulo.

Em primeiro lugar,               
1.           em uma carta de amor, há uma certeza Incontestável                                                                                                
  O versículo 1, diz: Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos!
     Qual é a certeza incontestável? Somos filhos de Deus!
João quer deixar isso bem claro aos destinatários da sua carta. A expressão filhos de Deus aparece quatro vezes neste capítulo. Duas no vers. 1; uma no vers.2 e no vers. 10.
      Hoje, os destinatários dessa carta somos nós. O Espírito Santo quer que entendamos, de uma vez por todas, que somos filhos Deus. Que somos diferentes! Que não mais nos deleitamos naquilo que é mal, porque somos filhos de um Deus que é bom.
       Não mais pertencemos ao mundo. É por isso que este não nos conhece. É por isso que o mundo nos odeia. Não fazemos parte da sua panelinha. Não pertencemos a ele. Os que são do mundo não seguem princípios divinos, não conseguem ser santos porque não são filhos de Deus, mas do Diabo. O mundo não conhece a Deus, mas nós o conhecemos. Sabemos que ele é justo, fiel, misericordioso, soberano, amoroso e que os anjos, querubins e serafins o adoram noite e dia e clamam com todo vigor dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor!
       Nós somos filhos de Deus por adoção. Antes não passávamos de simples “criaturas”. Mas Deus, através do seu Filho Jesus, entrou no orfanato espiritual onde vivíamos, nos arrancou de lá e nos trouxe para a sua maravilhosa luz! Ele nos adotou como filho!
      Qual a razão de tudo isso? O amor do Pai. É isso que João fala no início do v.1: Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu. Foi por amor que Deus enviou o seu Filho para ser morto. Foi por amor que Jesus se tornou homem. Que humilhação! Aos olhos dos Ateus, dos críticos e dos intelectuais desse mundo, é inadmissível Deus se tornar homem! Isso seria insano! Sem coerência! Como um ser ilimitado preferiria ser tão limitado a ponto de sentir dores, cansaço, fadiga, tristeza, medo e ainda experimentar a morte?
       O mundo pode pensar que o fato de Jesus morrer por nós, foi uma atitude insana. Mas nós sabemos que há uma explicação mais lógica: Amor. Ele nos amou de tal maneira! Nunca conseguiremos explicar a dimensão do amor de Cristo por nós, mas acredite: ele não tem fim!
 Querido internauta, por amor, não mais estamos órfãos. Por amor, não estamos sozinhos no mundo. Temos um abrigo, uma fortaleza, uma direção. Temos um Pai que nos ama mais do que tudo neste mundo! Esta é uma certeza incontestável: somos filhos de Deus!

Em segundo lugar,

2.    em uma carta de amor, há um alerta oportuno

       No versículo 9, na versão Almeida Revista e Atualizada, está escrito: Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.

Qual o alerta oportuno? Não vivam no pecado.
O capítulo 3 de 1 João é um inimigo declarado do pecado.
- No versículo 4, João diz que o pecado é a transgressão da lei.
- No versículo 5, ele afirma que em Deus não existe pecado, e que ele se manifestou para destruí-lo.
- No versículo 6, ele diz que quem está em Deus não vive pecando; e quem vive pecando, não conhece o Senhor.
- No versículo 8, ele fala duramente que, quem vive no pecado, procede do Diabo, pois este vive pecando.
- No versículo 9, ele afirma que os que são nascidos de Deus, não podem viver na prática do pecado.

Aqui, João está mostrando de qual lado ele está e deixa claro que ele odeia, com todas as suas forças, o pecado. O pecado é um veneno que mata, em fração de segundos, a nossa alma. Ele pode lançar, água a baixo, tudo o que conquistamos durante anos! É uma estrada para a morte, um acesso fácil para a perdição. O pecado nos dá riquezas, mas traz, junto com ela, choro, amargura, dor, perdas!
O pecado nos dá prazer, mas também nos dá uma enfermidade incurável e nos lança num poço de miséria. Para muitos o pecado torna-se um caminho sem volta, uma areia movediça, um campo minado.
João sabia disso. Ele sabia da desgraça que o pecado provoca numa família. Ele sabia dos danos que o pecado provoca na vida conjugal das pessoas.
Ele sabia que milhares de jovens seriam maquetes nas mãos do Diabo.
Quando o apóstolo afirma que o que é nascido de Deus não pode viver pecando, ele não está afirmando necessariamente que nós não pecamos. Todos somos pecadores e não há como negar esse fato.
Ele está dizendo que os que são nascidos de Deus têm forças para lutar contra o pecado, para dizer “não” as tentações do sexo antes do casamento, do adultério, da corrupção, da maledicência e da mentira! Não podemos evitar conviver em meio ao pecado, mas temos autoridade para não sermos dominados por ele.
      Tomemos cuidado com o pecado. Ele não é brincadeira. Ele pode parecer agravável aos olhos, mas é um assassino disfarçado de bom moço.
      Mas não desanimemo-nos. Nós podemos vencê-lo. Cristo venceu o pecado e por intermédio dele, podemos derrotá-lo porque maior é o que está em nós do que o que está no mundo! Podemos ser santos.

Em terceiro lugar,

3.    em uma carta de amor, há uma mensagem singular

O versículo 11, afirma: Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.  

     No capítulo 3 de 1 João, o amor é bem enfatizado. Não é a toa que João é conhecido como o discípulo do amor. Nos versículos 11-24, ele nos deixa uma mensagem singular: a mensagem do amor. 
    Qual a razão de João ser tão repetitivo em relação ao amor? É simples: ele não quer que os crentes esqueçam-se de amar. O amor deve ser uma lembrança viva em nossas mentes. Aqui, o amor é primordial. Não deve ser um mito ou uma teoria, mas uma prática constante. O amor não é opcional, mas uma ordem de Cristo. Foi ele quem disse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
      Quem ama perdoa. Falaram mal de você, puxaram o seu tapete junto ao chefe, lhe acusaram injustamente de algo que você não fez, traíram a sua confiança, te abandonaram quando você mais precisou, te desprezaram quando gritou por socorro. Qual a sua atitude? Perdão. Perdoe a quem lhe agrediu e busque o perdão de quem você ofendeu. Quem perdoa e pede perdão, vence a Satanás.
     Quem ama ajuda. O versículo 17 diz que devemos dar comida aos famintos. O apóstolo do amor está nos sugerindo a generosidade para com os necessitados.
    João também diz que quem não ama, é homicida. O apóstolo deixa isso bem claro na primeira parte do versículo 15, que diz: Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino. Se o ódio tomar conta do nosso coração, peçamos urgentemente a misericórdia de Deus sobre a nossa vida, porque alguma coisa está errada. Não pode haver rancor em nós! Se tivermos de odiar, odiemos o pecado, porém, os nossos irmãos, jamais!
     Se você está vivendo em meio a um relacionamento conturbado pelo ódio, pela agressão verbal, pela troca de “farpas”, mude a sua atitude e busque ao Deus de amor. Não busque a vingança, não seja como Caim que assassinou covardemente o seu irmão.
        Querido internauta, não mais somos deste mundo. Somos filhos de Deus. A nossa luta não é contra nós mesmos. A nossa guerra vai além da carne e do sangue, pois é contra as forças do mal.
   Não acusemos as pessoas sem motivos e sem provas concretas. Tenhamos o cuidado de não agredir ao próximo com palavras. Não fechemos a mão para o necessitado. Amemo-nos uns aos outros!
      Amemo-nos uns aos outros sem nos importar com as aparências e sem nos importar com as condições. Amemo-nos uns aos outros porque o nosso maior exemplo de amor é Cristo. Amemo-nos uns aos outros porque ele nos ensinou a amar. Amemo-nos uns aos outros porque somos frutos do amor, sublime amor de Deus.

Chegamos à conclusão deste sermão.
Que esta carta de amor, escrita por João, lhe ajude na certeza de que você é filho e filha de Deus. Ele cuida de você. Ele protege você, pois é o seu Pai.

Que esta carta de amor, lhe ajude a entender o alerta de Deus sobre o pecado. Cuidado com ele. Brincar com pecado é brincar com fogo, e quem brinca com fogo pode se queimar e se ferir. Não brinque, lute contra ele.

Que esta carta de amor lhe ajude a amar mais. Amar sem preconceitos. Deus é amor.

Que o Senhor o abençoe. Amém.

Miss. Jailton Sousa Silva

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

20 08 2011 Ms Jailton Sousa

Quem sou

Olá! Eu me chamo Jailton Sousa Silva. Sou Missionário e sirvo a Deus na igreja Adventista da Promessa. Atualmente estou fazendo graduação na Escola Superior de Teologia Mackenzie, mas também cursei o seminário na denominação a qual pertenço, na turma de 2005-2006. Meu objetivo por meio deste blog é compartilhar um pouco daquilo que aprendi. O meu desejo, portanto, é que você não deixe de acessá-lo. Seja sempre bem vindo e muito obrigado por sua preciosa visita! 

Contatos

Opiniões, sugestões, dúvidas ou críticas, entre em contato nos endereços abaixo:

E-mail 1: jailton_ja@hotmail.com


E-mail 2: jailtoniap@gmail.com

Opinião

Em breve estaremos inaugurando este espaço.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Igreja, casa de oração

A igreja é formada de crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos. Todos estes compõem o corpo de Cristo (1 Co 12:27). A igreja é uma comunidade singular e está alicerçada neste (Ef 2:20). É a Jesus que a igreja pertence. Ele disse: ...edificarei a minha igreja (Mt 16:18). Além disso, a igreja é invencível, pois as portas do inferno não prevalecerão contra ela (v.18).
Mesmo sendo privilegiada por tais características, a igreja não é uma comunidade perfeita. Ela é, sem dúvida, amada por Deus, contudo, é formada de homens e mulheres pecadores (1 Jo 1:8). O cabeça da igreja, a saber, Cristo, é perfeito, mas o corpo (a igreja) ainda está caminhando rumo à perfeição. Assim sendo, precisamos aceitar o fato de que dentro das paredes de nosso templo há pessoas diferentes entre si, com os mais diversos problemas. São dificuldades de ordem financeira, sentimental, profissional, relacional, espiritual etc. Quem não tem problemas nessa vida? Ninguém, suponho. Logo, as dificuldades que temos na igreja em que congregamos, podem estar presentes, também, em qualquer outra. Afinal, o corpo é imperfeito.
As adversidades, contudo, não podem nos estimular à fuga. Esta não é a saída eficaz. Ficar em casa remoendo as mágoas, chorando o leite derramado, deixando-se influenciar pela ansiedade e pela ociosidade ao invés de estar na casa de Deus adorando-lhe nos cultos, é um erro grave, pois é uma forma covarde de se esquivar de carregar a cruz conforme Cristo ordenou (Lc 9:23). Por isso, venho motivar-lhe a estar na casa de Deus, no seu templo, a buscar-lhe em oração. Como o próprio Jesus disse, a minha casa será chamada casa de oração (Mt 21:13).
Não pense que a oração é apenas um elemento litúrgico da igreja. Ela é muito mais do que isso. Quando a igreja recebeu o batismo com Espírito Santo pela primeira vez, ela havia orado de modo perseverante (At 1:14). Para os apóstolos, por exemplo, a oração era uma prioridade (6:4). Eles oravam porque acreditavam que o poder de Deus é suficiente para realizar aquilo que é impossível aos seres humanos (9:40). Portanto, não deixe de estar na casa de Deus. Não se esquive da oração. Orar é avançar em direção à presença do Pai! É buscar em Deus, refrigério para a nossa vida.

Em Cristo,

Ms. Jailton Sousa Silva 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Eficácia da Palavra




Que a paz de Jesus Cristo seja sobre a sua vida. O tema que abordaremos hoje será: A eficácia da Palavra.
Para isso, lhe convido a acompanhar a leitura do texto de Hebreus 4:12, que diz:

Pois a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

A Bíblia, a Palavra de Deus, é a bússola da nossa vida. Ignorá-la significa regredir na santificação, pois é impossível trilharmos os caminhos da mesma quando não conhecemos a Deus nem a sua vontade. O alerta de Jesus quanto a isso é coerente quando ele diz em Mateus 22:29: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. A ignorância espiritual é um grave problema de nossos dias. Ela tem patrocinado o fracasso de homens e mulheres e os têm feito perder a fé, naquele que por todos morreu, Cristo. Por mais triste que seja, temos de alertar: uma vida sem a Palavra é um retrocesso. Uma igreja sem zelo bíblico está fadada ao fracasso.

Por que a Palavra de Deus é eficaz?

Porque, em primeiro lugar, 

Ela nos ajuda a vencer o maligno.

  A leitura da Bíblia e a prática dos seus ensinos são extremamente vitais à nossa santificação. Quer um exemplo? Cristo. Isso mesmo, Cristo é o maior exemplo de conhecimento e submissão à Palavra que temos. Embora não precisasse “crescer” na santificação, visto não ser ele pecador, nos ensinou, por seu exemplo, fazê-lo. Assim ele agiu quando confrontou e venceu o diabo no deserto, após ter jejuado quarenta dias e quarenta noites. A tentação, por mais forte que possa parecer, pode ser vencida! Mas como isso deve ser feito? Observemos, atentamente, o exemplo de Jesus.
Quando ele foi desafiado a transformar pedras em pães, a sua resposta ao tentador foi direta em Mateus cap. 4, versículo 4, que diz: ...Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Observe a expressão “está escrito”. Cristo a usou de modo contínuo em seus argumentos. Ele disse mais adiante no versículo 7: Também está escrito: não tentarás o Senhor teu Deus; e por fim, disparou o golpe fatal sobre o deus deste século no versículo 10: Vai-te Satanás,  porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Cada argumento reflete o seu temor ao Pai.
Você percebeu o instrumento utilizado por Jesus na sua vitória contra o mal? Ele é o nosso exemplo. Por que ele fez questão de usar a expressão “está escrito”? Para que pudéssemos imitá-lo, utilizando-a em situações semelhantes. Ele sempre soube que um dia travaríamos as nossas próprias batalhas. Naquela ocasião, Cristo se deparou com o tentador e com a tentação, mas a nossa vez de ser tentados e provados ainda estava por vir. Era apenas uma questão de tempo. Este tempo, finalmente, chegou. Entramos no processo de santificação. Este processo envolve percepção, convicção e preparo. Nele, inevitavelmente, somos confrontados pelas mais adversas situações.
            Haverá momentos em que no deserto da sua vida financeira, surgirão conselhos e oportunidades motivando-o se apossar daquilo que não é seu ou adquirir o sucesso por meios “fáceis”. No deserto da sua vida sentimental, surgirão homens e mulheres “estranhos” a fim de seduzi-lo a compartilhar os “prazeres” do sexo ilícito; No deserto da sua vida intelectual, surgirão idéias heréticas que lhe tentarão a abandonar a verdade e os princípios ensinados na palavra. O que fazer nesses momentos? Como vencer tais lutas? Pense nas palavras de Jesus: está escrito! Combata o mal com a palavra, pois ela é luz para o nosso caminho! Faça somente o que for favorável a ela.
            Nessas horas, o apego diário à Bíblia, conta muito. Aqueles que se apegam a ela usufruirão de resultados compensadores. O salmista se mostra tão apegado à esta “iguaria” do céu que chega a declarar no Salmo 119:31: Apego-me aos teus testemunhos. No versículo 74 ele afirma: tenho esperado na tua palavra. E no versículo 127, ele observa: amo os teus mandamentos mais do que o ouro. Veja que para o salmista, examinar as Escrituras, não é um fardo, mas uma atitude mais que prazerosa. É a palavra que mata a sua fome e lhe traz entusiasmo para viver esperançosamente.

              Em segundo lugar, a Palavra é eficaz porque 

               Nos conduz ao íntimo relacionamento com o Pai.

            O nosso relacionamento com a Bíblia deve ser o mais íntimo possível. Isso significa que devemos abri-la, folheá-la, esquadrinhá-la, em busca da verdade. Infelizmente, a nossa sociedade não tem um hábito muito eficaz de leitura. Mas o hábito do cristão em relação à leitura da Bíblia deve ser diferente.
O salmista escreve no Salmo 42:1: Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. Quem busca ao Deus da palavra, ansiosamente busca a palavra de Deus. Seremos bem-aventurados se a ingerirmos, nos deleitarmos em seu sabor, não nos importando, todavia, se ele se apresentar amargo ao estômago ou doce como mel ao paladar (Ap 10:9). A Palavra é viva, eficaz e discerne os propósitos do coração humano.
Amado internauta, adote o hábito de ler a Bíblia. Não interessa se em voz alta ou em silêncio, apenas leia. Deus falará com você através dela. Afinal, ela não contém, mas é a Palavra dele. Os seus olhos se abrirão para os horizontes da vida. Você não se arrependerá se investir um tempo considerável no exame da Bíblia. Faça conforme o conselho do profeta Isaías, no cap 34, versículo 16, que diz: Buscai no livro do Senhor e lede. Medite e reflita dia e noite em cada frase e em cada palavra da Bíblia, pois quem assim age, é como àrvore plantada à beira de águas correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham.  
A Bíblia é o mapa que nos conduz ao relacionamento mais profundo com Deus. É remédio que alivia a dor e cura a alma. Por isso, a palavra de Deus deve ser inculcada aos filhos em todo o tempo e em todo lugar. Deve ser um exercício da memória. Falando nisso, lembramos: A Bíblia é a palavra de Deus e palavra de Deus é coisa séria! Quem a examina com intuito de adquirir conhecimento, defender um ponto de vista, preparar um sermão ou, simplesmente buscar a Deus por meio das sagradas letras, deve fazê-lo com muita responsabilidade. Tenha muito cuidado para não distorcer o real sentido da revelação divina!
            Erramos quando não levamos isso em consideração. A palavra não é superficial, mas profunda. Ela é leite para a criança, mas também, alimento sólido para o adulto. É muito perigoso estudarmos a Bíblia pela ótica míope e infundada das tradições humanas. Faça melhor, ore antes. Peça ao Senhor que lhe dê humildade suficiente para não querer que a Palavra se curve a você. Mas que aconteça o contrário. Se o seu ensino, seja ele qual for, lhe conduzirá a uma vida de comunhão com Deus, obedeça-a. 

Para concluir esta reflexão, gostaria de dizer que a Palavra de Deus tem um grande propósito para nós. Este propósito deve ser também o nosso alvo pessoal. O propósito primordial da Bíblia não é científico, embora contenha fatos dessa natureza; não é intelectual, apesar de nos tornar sábios; não é literário, apesar de conter uma literatura esplêndida; também não é filosófico, embora revele “vestígios” da sabedoria de Deus. Ela ensina, repreende, corrige e instrui na justiça, tornando-nos aptos para toda a boa obra (2 Tm 3:16,17), porém, a salvação humana é o seu foco principal (2 Tm 3:15). Antes de qualquer coisa, a Bíblia é um livro de salvação! Portanto, vale a pena examiná-la e buscar, em suas palavras, crescimento espiritual. Acredite: a palavra jamais voltará vazia. Ela é capaz de produzir mudanças significativas em você!

Deus o abençoe, amém.

Ms. Jailton Sousa Silva