sexta-feira, 25 de março de 2011

Aspectos do chamado (parte 01).


Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores (Mt 4:18).
Na vida, sempre temos escolhas a fazer. Dia após dia, as situações nos obrigam a escolher as roupas que devemos vestir, os alimentos que devemos ou podemos ingerir, as pessoas com quem devemos andar, os programas que devemos assistir.
Quando somos chamados para fazer algo, também temos a liberdade de escolha, mesmo que isso nos acarrete algum prejuízo. Quando Cristo chamou pessoas para segui-lo, respeitou o livre arbítrio delas. A decisão de segui-lo ou não, sempre será do ser humano. Muitas pessoas hesitam em atender ao chamado divino por se sentirem incapazes de atendê-lo. As frustrações do passado são obstáculos que as impedem de progredirem no Reino de Deus. Nesta primeira parte deste devocional, Enfatizaremos um importante aspecto do chamado divino, a saber, a transformação do comissionado.
O texto de Mateus 4:18, nos ensina algo importante: Os olhos de Jesus estão também sobre as pessoas simples. Os nossos olhos podem passar despercebidos, mas os de Jesus, jamais! A nossa visão acerca das pessoas, muitas vezes, é míope e preconceituosa. A nossa visão as enxergam através das lentes míopes do pessimismo, do falso julgamento da primeira impressão etc. O correto seria observarmos as qualidades das pessoas, antes dos seus defeitos, mas isso não acontece, e sim, o inverso. Contudo, não é essa a visão do Mestre. No versículo 18, ele olhou para homens pescadores e pecadores e viu neles um futuro dedicado ao evangelho. Cristo não se importou se eles tinham profissões privilegiadas, mas apenas os chamou para uma grande missão: anunciar as boas novas do evangelho!
Dentre os que foram chamados, Pedro foi usado por Deus de modo extraordinário e por meio da sua pregação à pessoas de mais de 15 nações, por ocasião da festa do Pentecostes, quase 3000 almas se renderam a Cristo! Isso seria normal se não estivéssemos falando de alguém que não passava de um covarde medroso e que havia negado a Cristo três vezes na mesma noite. Mas agora, a história dele se inverteu completamente: o medroso pescador tornou-se um novo homem cheio de autoridade e de poder de Deus! Não era mais um medroso, mas um bravo soldado do exército de Cristo, disposto a sacrificar a própria vida pela causa do evangelho! O sentimento de medo que havia em seu coração foi suprimido pela sua fé no Filho de Deus! Observe: meros pescadores de peixes foram transformados em grandes pescadores de homens!
Isso quer dizer algo para nós? Com certeza, sim! Para Cristo, não importa a nossa vida de antes, a nossa antiga profissão ou origem.  É possível que ninguém dê nada por você e muita gente ainda insiste em acreditar que você nunca mudará. Ainda assim, não esqueça: foi Jesus quem escolheu você. É por isso que ele pode lhe transformar em uma pessoa cheia de entusiasmo, coragem e intrepidez!  Ao atender verdadeiramente ao chamado do mestre, Cristo lhe fará passar por uma notável mudança de mente e de atitude!

Mis. Jailton Sousa Silva

DJ Alpiste - Depois Do Casamento

FOI POR VOCÊ


INTRODUÇÃO: Que a paz do Senhor Jesus esteja com todos vocês, irmãos e irmãs. Peço, por gentileza, que todos abram as suas Bíblias no Evangelho de Lucas, capítulo 23. Nós leremos o versículo 25. Este texto será a base do nosso sermão. Na versão Almeida Revista e Atualizada, está escrito assim:


Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles.

O capítulo 23 do Evangelho de Lucas é intrigante. A narrativa gira em torno de alguns personagens, mas gostaríamos de enfatizar dois deles. O primeiro é Jesus. O evangelista começa descrevendo as pesadas acusações a este jovem judeu. O governador romano, Pilatos, ouvira Jesus ser acusado de perverter a multidão, de vedar o pagamento de impostos a César e de se haver declarado o Cristo, o Rei dos judeus (Lc 23:2).
            As duas primeiras acusações eram infundadas, e a terceira, verdadeira. Jesus é o Cristo enviado de Deus! A sua inocência era óbvia, mas ele tinha de ser sacrificado a qualquer custo, pois esta era a vontade dos seus inimigos. O segundo personagem chama-se Barrabás. Este estava preso e condenado. A ira, a intolerância, o medo, a injustiça, a culpa, a insensatez e o perdão passaram a dominar o episódio narrado nos primeiros 25 versículos do texto. É nesse mesclado de fatos e sentimentos que a história de ambos se entrelaça. Algo completamente inusitado estava para ocorrer.
            Nem tudo o que acontece em nossas vidas é consequência do acaso. Os propósitos de Deus deverão ser levados em consideração, quando acontecer o inesperado à nossa volta. A morte de Cristo não foi um acidente de percurso, mas uma agenda da Trindade. A escolha da multidão por Barrabás e a sua rejeição a Cristo não aconteceram por acaso. A morte de Jesus foi completamente voluntária, isto é, ele quis se submeter a ela para que ficássemos vivos. O episódio que abordaremos hoje não é apenas uma história de sofrimento, mas, acima de tudo, uma prova de amor, que nos conduz a três importantes certezas. Vamos à primeira:

I.              JESUS MORREU PARA LIVRAR VOCÊ DA PRISÃO

            Após muito tempo de buscas, a polícia romana finalmente conseguiu capturar Barrabás. Os soldados o seguraram com força, algemaram-lhe as mãos e o lançaram na prisão. O homem que, antes, era o assassino revolucionário mais procurado do país, agora não passava de um prisioneiro indefeso. A vida de crimes havia chegado ao fim para ele e para muitos dos seus companheiros. Lucas aborda esta prisão, no capítulo 23, versículo 19 do seu evangelho, da seguinte maneira: Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio (grifo nosso).
            Lucas, no entanto, não é o único a abordar esse acontecimento. Mateus, Marcos e João também mencionam o ocorrido, isto é, os quatro evangelhos são unânimes em afirmar que Barrabás, de fato, estava preso (Mt 27:16; Mc 15:7; Jo 18:39-40). Esse prisioneiro sabia que havia se metido numa tremenda enrascada. Barrabás estava, provavelmente, preso na fortaleza de Antonia, a “cadeia” para a maioria dos prisioneiros na antiga Jerusalém.[1] Ele estava encrencado. O seu presente era a prisão, mas o seu destino final seria a morte. Esta era, talvez, a sua única certeza, naquele momento.
            Mas a história de Barrabás começa a caminhar para um desfecho diferente. Do lado de fora da fortaleza onde ele estava preso, havia um grande tumulto que deixara Pilatos, o governador romano, preocupado. A multidão enfurecida exigia a “cabeça” de Jesus. Mas Pilatos sabia que este não merecia morrer. É aqui que Barrabás entra em cena novamente. Na inútil tentativa de impedir a condenação de Cristo, o governador expôs os dois réus ao julgamento da multidão e dos líderes judeus, e perguntou-lhes: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás! (Mt 27:21). Talvez, este prisioneiro nunca ouvira o seu nome soar tão agradavelmente como naquele momento! Barrabás, finalmente, podia dizer: “Estou livre!”
            Por que Barrabás foi solto? Seria por bondade de Pilatos? Seria por compaixão da multidão? Não. Nada disso resultou na libertação desse prisioneiro. Por favor, observe o versículo 25 do capítulo 23 de Lucas: Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles. O que houve foi uma substituição, isto é, Barrabás foi solto porque Cristo tomou o seu lugar. Se Cristo não tivesse cruzado o seu caminho, ele seria torturado, pregado e morto sobre a vergonhosa cruz. Ele foi liberto porque um homem inocente foi condenado.
Em que prisão você se encontra? O que lhe impede de se tornar uma nova criatura? Está você acorrentado por algum vício hediondo? Saiba que é Jesus quem liberta você do cárcere em que está confinado. Ele tem poder para livrá-lo das garras devastadoras do pecado! Jesus o libertará do domínio desse vírus exterminador de vidas. Há uma verdade por trás de toda essa história: Jesus foi preso para livrar não somente a Barrabás, mas também, para livrar você da prisão! Ele veio proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor (Lc 4:18-19).

Não resta dúvida: Jesus morreu para livrar você da prisão. Esta é a primeira certeza a que fomos conduzidos. Vejamos, portanto, a segunda certeza:

II.            JESUS MORREU PARA PERDOAR VOCÊ DA CULPA

Como vimos, Barrabás estava preso em uma fortaleza bem segura de Jerusalém. No entanto, perguntamos: O que o levou ao cárcere? Era ele culpado para merecer estar ali? Observe, na sua Bíblia, o que nos responde o texto de Lucas 23:19: Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio (grifo nosso). A clareza do texto não nos deixa dúvida: Barrabás era culpado. A sua má fama era notável, tanto para os judeus quanto para os romanos, em razão de seus atos de terrorismo. Pelos maus, ele era odiado, e pelos bons, era temido.
            Não era à toa que as autoridades haviam se mobilizado para capturá-lo. Barrabás representava perigo constante, tanto para a estabilidade do Império quanto para a segurança da sociedade. As pessoas que têm a mesma índole de Barrabás não podem viver à solta, pois comprometem a integridade física dos outros. Barrabás tinha sido preso e condenado por homicídio e tumulto. Tumulto é uma palavra que descreve a rebelião contra as autoridades governantes.[2] Podemos dizer que ele era um revolucionário político que insuflava as pessoas contra o governo. Mas o seu grau de periculosidade não terminava por aí.
            Barrabás fazia parte do grupo dos sicários, ou seja, assassinos pagos, que portavam uma adaga escondida para o homicídio. Eles eram violentos, zelotes fanáticos e recebiam dinheiro para assassinato por qualquer meio possível.[3] No caso dele, portanto, a prisão foi justa, pois ele era “ficha suja”. As acusações contra Barrabás tinham procedência. Em contrapartida, Jesus havia sido acusado injustamente. Ele não tinha culpa alguma. As calúnias lançadas contra ele foram as mais aberrantes possíveis! Pilatos testemunhou a seu favor, dizendo: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte (Lc 23:22).
            Além de Pilatos, Pedro, tempos depois, declarou acerca de Jesus: Mas vós negastes o Santo e Justo, e pedistes que se vos desse um homicida; e matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas (At 3:14,15). O assassino Barrabás foi absolvido da sua culpa. Jesus pagou a pena por ele. Vivemos, na pele, a experiência de Barrabás. Eu e você somos o condenado que recebeu o perdão pela morte do Santo e Justo. A nossa realidade não é de outro mundo, mas a mesma desse pecador. Talvez nunca tenhamos cometido os mesmos delitos dele, mas, igualmente, carecemos da morte substitutiva de Cristo, pois também pecamos e fomos destituídos da glória de Deus.
            É possível que, na sua mente, tenha se passado, em fração de segundos, todo um filme da sua vida pecaminosa de outrora. Talvez você viva angustiado por pensar que nada e ninguém poderão apagar os seus erros antes cometidos. Se você pensa assim, você nunca esteve tão equivocado! Jesus perdoa você. Uma das declarações mais sublimes das Escrituras é esta: Pois Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus (1Pd 3:18). Agarre-se à certeza de que o sangue de Jesus é suficiente para purificá-lo de todo pecado. Se você crê no perdão através do sacrifício de Cristo, já não é mais culpado, pois ele rasgou todo escrito de dívida que havia contra você!

Como vimos, Jesus morreu para perdoar você da culpa. Essa é a segunda certeza a que fomos conduzidos. Vejamos, portanto, a terceira e última:

III.           JESUS MORREU PARA SALVAR VOCÊ DA MORTE

O zelote assassino estava preso e prestes a vivenciar aqueles que seriam os momentos mais torturantes da sua vida. Barrabás nem precisava pensar muito para prever que o seu futuro não seria dos melhores. Os romanos jamais o soltariam, a não ser por um “milagre”! Talvez ele nutrisse alguma esperança de que um grupo de zelotes se mobilizasse e o resgatasse da prisão. Mas o cárcere onde estava era bem guardado por vários soldados bem armados. Logo, tentar resgatá-lo seria, praticamente, uma operação suicida. Dificilmente alguém se atreveria a tanto.
            O resgate, portanto, estava descartado. Ele não tinha direito à fiança, nem a habeas corpus. O bandido não tinha escapatórias. Por mais que ele procurasse, não encontrava uma saída, nem uma luz no “final do túnel”. Nesse caso, a sua imaginação era invadida constantemente pela seguinte certeza: “Será inevitável: eu vou morrer”. A situação dele era bastante complicada, mas ficaria pior. Ele sabia que a sua morte não seria rápida, pois esperava que ela viesse por crucificação. Ele também agonizaria o castigo dos duros açoites. A morte por crucificação era a mais cruel, até então. O marginal, muitas vezes, ficava vários dias pregado na cruz, morrendo lentamente, até sucumbir de vez, diante da sede, da fome, do cansaço e da asfixia.
            Barrabás estava prestes a passar por tudo isso. Mas, minutos antes de sua crucificação, a sua sentença fora anulada, e o seu lugar, preenchido por um inocente. É isso mesmo: Cristo foi crucificado no lugar de Barrabás! Ele morreu para que o ex-prisioneiro vivesse. O texto de Lucas 23:21 descreve o veredito da multidão: Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o! Observe que a sentença continua a mesma, isto é, morte por crucificação. O que muda são os personagens! Os papéis são invertidos e o inocente paga pelo erro do culpado. Quem está marcado para morrer, agora, é Cristo, não Barrabás.
            Amados irmãos e irmãs, a cruz na qual Jesus morreu não pertencia a ele. O carpinteiro que a construiu a fez na medida para Barrabás, mas jamais imaginou que Cristo a usaria. A cruz era nossa, os açoites eram nossos, a morte era nossa. Mas o amor de Cristo é muito maior do que o peso da cruz, da dor dos açoites e da própria morte! Ele morreu para que vivêssemos! “É isso que se chama expiação ‘substitutiva’. Ele tomou o nosso lugar, levou os nossos pecados, pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte”.[4] Graças a ele, não recebemos o que, de fato, merecíamos. E o que merecíamos? Nada menos que a morte, pois ela é o salário que havia sido destinado a nós (Rm 6:23).  
            Há muitas pessoas que, à semelhança de Barrabás, se encontram no corredor da morte, por causa dos seus delitos e pecados. Se você é um desses, saiba que há uma boa notícia para você: Jesus morreu em seu lugar, para lhe dar vida! Por ele, você tem acesso ao dom gratuito de Deus, que é a vida eterna (Rm 6:23). Se você crer na salvação por intermédio de Cristo, então obterá essa vida, pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16). Jesus se entregou à morte por amor a você. Não há maior amor do que esse.  
           
CONCLUSÃO: A morte de Cristo é um fato formidável, não por causa das calúnias que ele suportou calado, da coroa de espinhos que furaram as suas frontes, dos açoites que rasgaram a sua carne, das cuspidas que mancharam o seu rosto, dos escárnios que agrediram a sua moral, do abandono daqueles que lhe juraram fidelidade até a morte, da dor insuportável dos cravos fincados em suas mãos e em seus pés, da falta de líquido em seu organismo, nem mesmo pelo brutal peso da cruz. A morte de Cristo é magnífica não pelo modo como ocorreu, mas pelo propósito que havia por trás dela.  
O propósito desse acontecimento, que, há milênios, vem sendo anunciado no mundo, e que tem confundindo o entendimento dos mais notáveis estudiosos, é a salvação da humanidade. Jesus morreu por mim e por você! Éramos prisioneiros e estávamos debaixo do domínio do pecado. Mas Cristo interveio em nosso favor e, de uma vez por todas, nos libertou das algemas e do cárcere em que nos encontrávamos. Ele tomou o nosso lugar e, por isso, somos livres! Éramos completamente culpados; estávamos em débito, diante de Deus; mas Cristo levou a nossa culpa sobre a sua carne e, com o seu sangue, nos purificou de todo o pecado.
Éramos condenados; estávamos no corredor da morte e a pouquíssimo tempo da nossa execução; mas Jesus tomou a nossa cruz. Ele a levou ao monte chamado Caveira, e, nela, morreu de braços abertos. Esse acontecimento mudou a nossa vida para sempre! Ele demonstra tanto o imensurável amor de Deus quanto a sua justiça (Rm 5:8). Enfim, Jesus se entregou e morreu por você. Ele fez a parte que lhe cabia. No entanto, somente você poderá tomar a decisão de aceitar esse sacrifício redentor ou não. Quer você experimentar, agora mesmo, a dádiva da salvação? Quer ser liberto da prisão, da culpa e da morte? Então, renda-se, agora mesmo, aos pés de Cristo e aceite-o como Senhor e Salvador da sua vida!




BIBLIOGRAFIA

GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. São Paulo: Editora vida, 1999.

HOUSTON, Tom. Personagens ao redor da cruz. Curitiba: Encontro, 2007.

STOTT, John. Por que sou cristão. Viçosa, MG: Ultimato, 2004.

SWINDOLL, Charles R. O caminho de sua paixão: marcado para morrer. São Paulo: Naós, 2005.


[1] Swindoll (2005:108)
[2] Swindoll (2005:106)
[3] Swindoll apud Barclay (2005:107)
[4] Stott (2004:61)

Sermão produzido pela FESOFAP

terça-feira, 22 de março de 2011

Japão: o retrato da limitação humana

O Japão está de luto, apesar do baixo número de mortos causado pelo terremoto de magnitude 9, seguido por um tsunami que atingiu fortemente a costa nordeste, na sexta feira, dia 11 de março. Trata-se de uma das piores catástrofes ocorridas no mundo. Já foram contabilizados mais de 3.000 mortos e mais ou menos 6.000 desaparecidos. Muitas famílias japonesas choram os seus mortos, o Japão sofre as conseqüências da calamidade e o mundo, lamenta de “mãos atadas”. Há falta de alimento, a comunicação é limitada e as estradas, intrafegáveis. A devastação é enorme, assim como o desespero daqueles que perderam familiares e tudo o que tinham. Muitas cidades costeiras se transformaram em verdadeiras zonas de lixo.
Mas o país estava preparado para o pior. Foi bem sucedido em comparação ao Haiti, que sofreu um terremoto de magnitude menor, mas com o número de mortos bem superior, que chegou a mais de 200 mil. Com o terremoto e com o tsunami, as autoridades japonesas já contavam. Todavia, não esperavam a explosão de três reatores na usina nuclear, localizada na cidade de Fukushima. A Agência Internacional de Energia Atômica confirma que houve liberação de radiação na atmosfera após a explosão.[1] Agora, uma nova e grave crise instalou-se ali, a crise nuclear. Para se ter dimensão da gravidade da situação, o acidente em Fukushima chegou no grau 6; o grau máximo é 7! O país volta a conviver com a terrível lembrança de 6 de agosto de 1945, quando a bomba nuclear foi jogada sobre a cidade de Hiroshima.
Por mais que uma nação esteja preparada, nem sempre poderá evitar que o mal lhe sobrevenha. O homem tem as suas previsões baseadas em suas estatísticas, as quais são precisamente calculadas por meio de um grande aparato tecnológico. Mas ainda assim, não consegue ter a noção de tudo o que possa, de fato, vir a lhe acontecer. Queiramos ou não, as nossas idéias ou ideologias, as minúcias do nosso conhecimento em várias áreas da ciência não são suficientes para atender a todos os nossos anseios. E por que não? Por que somos limitados! O criador por si só é ilimitado, onisciente, onipresente e onipotente, mas a criatura, não. Diante da tragédia, a nossa limitação se torna ainda mais nítida.
Em relação aos acontecimentos estranhos que ocorrem na vida humana, Deus é enfático em sua afirmação a respeito da limitação humana: Com toda a sua sabedoria, os seus sábios não poderão explicá-las, e o conhecimento dos que são instruídos não adiantará nada (Is 29:14b). O que fazer diante dessa realidade? Buscar refúgio em Deus, pois ele é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição (Sl 46:1) e confiar na sua misericórdia. O salmista conclama a todos: Abram o coração para Deus, pois ele é o nosso refúgio (Sl 62:8b). As pessoas erram quando confiam somente nas próprias forças. Quando imaginam que conseguirão chegar muito longe sem a ajuda divina. Esse é um pensamento equivocado. Evitemos cair no mesmo erro.

Mis. Jailton Sousa Silva

LIDANDO COM A DESCULPA

Texto bíblico: Êx 3:4-14


INTRODUÇÃO: Que a paz do Senhor Jesus seja com todos vocês, irmãos e irmãs. Hoje estaremos dando continuidade à série de sermões Vidas que ensinam santidade. A mesma foi iniciada no ano de 2009 em todas as igrejas e congregações promessistas. A cada ultimo sábado trimestral, aprendemos com alguns dos nossos irmãos do passado, princípios bíblicos para lidarmos vitoriosamente com a sedução (José, filho de Jacó), com o ativismo (Marta e Maria), com a cultura (Daniel), com o conflito (Ana), com a decepção (José, o pai terreno de Jesus), com o recomeço (Rute), com a agressão (Davi) e com a espera (Ana, a profetiza).


Nesta manhã, as nossas atenções estarão voltadas para um dos personagens mais proeminentes das Escrituras: Moisés. A sua história é espetacular! Quando bebê escapou da morte “por um fio”, ou melhor, por um milagre divino! Foi adotado pela família real egípcia e dotado de profundo conhecimento. Por meio dele, Deus livrou o seu povo do domínio de Faraó. Evidentemente, esses são aspectos positivos da vida de Moisés. Mas há também os negativos. A Bíblia não esconde as falhas dos seus heróis. Ela é honesta. O texto que lemos mostra Moisés se escondendo atrás de suas desculpas a fim de esquivar-se da obra de Deus. Mas tal atitude não foi e nem é correta. Na obra de Deus, não devemos depender de desculpas. Devemos evitá-las.

Como lidar vitoriosamente com a desculpa? A Bíblia nos apresenta alguns princípios importantes para isso. Vejamos apenas três deles:

I. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA QUANDO CONSIDERAMOS O CHAMADO DE DEUS
           
Milhões de hebreus eram açoitados e tratados como animais todos os dias no Egito. Durante uns quatrocentos anos eles foram subjugados pelo trabalho escravo, pesado e intenso (Ex 1:14). A situação estava fora de controle. Estava na hora de alguém dar um basta nela. Deus faria isso! E para tal, ele chamou a Moisés, em meio a uma sarça que queimava, mas não se consumia! Isso é simplesmente, magnífico! Quando Moisés aproximou-se da sarça, foi detido subitamente. Era como se o matagal estivesse falando com ele! Mas era Deus, chamando-o pelo nome, não apenas uma, mas duas vezes.[1] A reação de Moisés foi positiva ao chamado, certo? Errado! O chamado foi extraordinário, mas a reação a ele, nem tanto. Não passou do óbvio. Moisés agira como a maioria das pessoas agiria.
Por gentileza, observe a resposta dele no versículo 11: ... “Quem sou eu para ir ao faraó e tirar os filhos de Israel do Egito? Eu não sou a pessoa certa para essa tarefa” (NBV). Ele tinha, no mínimo, duas opções: aceitar o chamado ou desculpar-se. Ele optou pela segunda alternativa. Quantas vezes não fazemos o mesmo? Sabemos que a obra de Deus é urgente e prioritária, mas ainda assim, tentamos justificar a nossa negligência em relação a ela com uma desculpa esfarrapada. Esse episódio reflete a vida de muitos crentes da atualidade. Quarenta anos antes do chamado, Moisés teve uma experiência frustrante: ele matou um egípcio e teve de fugir. Talvez ele pensasse: “Eu falhei uma vez e poderei falhar de novo”. O passado dele o assombrava e o impedia de visualizar novos horizontes.
Deus, porém, já havia ignorado o seu passado de deslizes. Moisés frustrou-se na tentativa de salvar um hebreu, mas agora Deus o chamara para resgatar milhões de israelitas! Ele o chamou pelo nome: Moisés! Moisés! (v.4). Mas este se sentia incapacitado demais para a tarefa. Inventar desculpas era mais fácil, e foi isso que, a princípio, ele fez e sugeriu: “Há! Senhor! Mande outro no meu lugar!” (Êx 4:13). É mais cômodo jogar o peso da responsabilidade nos ombros alheios e “ficar numa boa” ou, simplesmente, se prender na masmorra de um passado manchado de culpa. Querido irmão e irmã, não caia nesse erro. Não recorra às desculpas para alimentar o comodismo. Colabore com a obra de Deus. Você é capaz. O Senhor te ajudará! Mas não transfira para outrem a responsabilidade que é sua.
Consideremos o chamado, porque ele é de Deus. Ao fazermos isso, devemos atentar para dois aspectos da vida cristã: Primeiro, a nossa incapacidade. Isso mesmo: não somos suficientemente capazes! Se não fosse por intermédio do Espírito de Deus, jamais poderíamos afirmar que Jesus é o Senhor (1 Co 12:3). Também não possuímos o poder de convencer do pecado o pecador, pois esta é uma obra exclusiva do Espírito Santo (Jo 16:8). Somos incapazes, por mais que tenhamos todos os recursos do mundo, de pagar pela nossa vida (Mc 8:36). Só Cristo tem esse mérito. Tudo isso é verdade, mas é verdade também que Deus nos chamou apesar das limitações que temos. Ele chama pessoas incapacitadas. Portanto, não pense você que nunca será útil nas mãos dele.
O segundo aspecto para o qual devemos atentar é a capacidade de Deus. Moisés resistiu ao chamado porque viu apenas a própria incapacidade sem enxergar o contrário em Deus. Ele disse: ... sou pesado de boca e sou pesado de língua (Ex 4:10), mas não considerou que o Senhor poderia ajudá-lo com esse problema. Quem é por Deus chamado, é também capacitado! Então, chega de desculpas. Pare de falar que é tímido, que não sabe conversar, que é pesado de língua! “Abra” os seus ouvidos e ouça Deus falar a você: ...Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar (Êx 4:11,12). Deus sabe que você não tem super-poderes, mas ele tem. Deus deseja que você considere o chamado dele, dispondo-se a ser usado por ele. Faça isso!  

Lidamos vitoriosamente com a desculpa quando consideramos o chamado de Deus. Este é o primeiro princípio. Vamos, portanto, ao segundo:

II. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA QUANDO ACEITAMOS A ESTRATÉGIA DE DEUS.

Deus tem suas estratégias devidamente calculadas para agir em determinadas situações. Às vezes elas são muito simples, e às vezes, mirabolantes! Tudo depende do grau de importância da missão. Nesse caso, qual era a missão? Deus responde no versículo 8 do capítulo 3 de Êxodo:... desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde manam leite e mel ... (NVI-grifo nosso). A essa altura dos acontecimentos, libertar os hebreus era, sem dúvida, uma missão extremamente ousada. Ela exigia sabedoria, coragem, intrepidez e poder. Não estamos falando de um império qualquer. Lembre-se que o Egito era o império mais poderoso daquele tempo. Ele tinha poder para massacrar qualquer um que atravessasse o seu caminho e, dificilmente abriria mão de sua multidão de escravos.
A missão está lançada. Deus a tornou conhecida. E quanto a estratégia?- poderia indagar Moisés. Deus a revela no versículo 10 do mesmo capítulo: Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas (NVI-grifo nosso). Você percebeu a ousadia do projeto divino? Possivelmente, se estivéssemos no lugar de Moisés, esperaríamos o Senhor dizer que um exército estaria a caminho e que não teríamos com o que nos preocupar. A final, este seria poderoso o suficiente para enfrentar os guerreiros de faraó e libertar o povo. Mas não, nada disso aconteceu. Nem sempre os planos de Deus são os nossos. Deus utilizou uma estratégia fantástica e, ao mesmo tempo, improvável: Moisés! Isso mesmo, ele era a grande “sacada” de Deus! Um frágil homem, apenas. Não um exército.
Moisés, no entanto, relutava em aceitar a estratégia divina. Na concepção dele, esta tinha tudo para ser um completo fracasso. Por isso, ele apresenta algumas desculpas no intuito de se esquivar desse projeto. Ele alegou que estava despreparado para a missão, que os israelitas poderiam expressar dúvidas quanto à identidade de Deus, que haveria o risco de eles não acreditarem nas suas palavras e que não tinha eloqüência. Queridos, a Bíblia diz que quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará (Ec 11:4). Não é a toa que muitos de nós somos inseguros quando convidados a colaborar com a obra. Por que tal insegurança? Porque as desculpas estão na ponta da nossa língua. Nesse caso, dizemos que não podemos ajudar porque é cansativo, que é um incômodo para as pessoas, que ninguém vai acreditar no que dissermos, que seremos hostilizados, criticados etc.
Nunca esqueça este princípio: os planos de Deus estão acima das nossas vontades e do nosso conforto. Estão acima das nossas opiniões. “Deus não fala e pede nosso conselho sobre seu plano. Deus faz declarações; ele não abre a porta para uma conversa informal ou um diálogo (...). Ele fala e isso é tudo”.[2] É tão difícil aceitar isso? Para muitos, infelizmente, sim. Para lidarmos vitoriosamente com a desculpa, precisamos nos sentir confortáveis com a estratégia divina, sem mudar nada. Deixe o Senhor controlar tudo. Não se iluda com os “atalhos”, com o caminho mais fácil. Se o caminho mais longo estiver no propósito de Deus, siga-o. Não se contente apenas com o frescor do palácio, mas aceite também o calor do deserto! Permita que o Senhor o prepare da maneira dele. Evite as desculpas e não resista em ser enviado por Deus para onde quer que seja.
Deus disse a Moisés, e diz para você: Certamente eu serei contigo (v.12). Lembre-se de que nem sempre um exército fará parte do plano para lhe ajudar, mas o Deus dos exércitos, sim! Ele lutará com você e por você, e jamais entrará numa guerra para ser derrotado porque os seus planos são perfeitos! Não se esquive do projeto divino. Esteja sempre pronto, sem recorrer às desculpas, quando descobrir que o foco de Deus está em você e que ele quer utilizá-lo para uma grande obra. Se a estratégia dele consistir em que você seja como ovelha no meio de lobos, aceite! Ele estará no comando da situação! Deus quer usá-lo no ensino? Aceite! Ele lhe dará sabedoria! Deus quer aproveitá-lo em alguma função interna ou externa da igreja? Aceite! Jamais procure se desculpar. Quem aceita os propósitos dele, vencerá a desculpa com maestria!
Como vimos, lidamos vitoriosamente com a desculpa quando consideramos o chamado de Deus e quando aceitamos a sua estratégia. Analisemos, portanto, o terceiro e ultimo princípio:

III. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA QUANDO OBEDECEMOS A ORDEM DE DEUS

Moisés resistiu ao chamado, mas Deus insistiu com ele. Deus lhe ordenou: Vai... (Ex 3:16).  Após várias tentativas de se justificar por meio das suas desculpas, o velho pastor de Midiã, finalmente, cedeu e decidiu obedecer à ordem de Deus. A insegurança e o medo do fracasso sucumbiram quando Moisés entendeu que mais importante é estar no centro da vontade do Senhor, e isso significava, naquele momento, marchar em direção ao Egito. No versículo 18 do capítulo 4 ele pede permissão a Jetro, seu sogro, para dar início a essa difícil jornada: ... Deixa-me ir, voltar a meus irmãos que estão no Egito para ver se ainda vivem (...).
Há algumas certezas a considerarmos. Em primeiro lugar, as ordens de Deus estão acima das nossas atitudes precipitadas. Retornar ao Egito não era muito animador para Moisés. De fato, obedecer a Deus não é tão simples. Moisés tinha boas lembranças do Egito, do tempo em que era príncipe.  Mas essas lembranças não ocupavam tanto a sua memória quanto a do episódio que o levou a fugir para Midiã. O receio de reencontrar os inimigos era evidente. O risco era enorme. Afinal, ele havia matado um egípcio para defender um hebreu. Ele pretendia com isso ser um libertador do seu povo.  Atos 7:25 confirma isso. Observe: Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam. O plano não deu certo. Algo deu errado. Por que isso aconteceu? Porque ele fez o que Deus não havia ordenado. Não adianta querer se precipitar. Se Deus ordenar algo, faça! Caso contrário, nem se atreva; você poderá sofrer muito depois.
Em segundo lugar, as ordens de Deus exigem disposição consciente. Moisés agora estava disposto a voltar e a encarar a situação, sem desculpas. Ele sabia que Deus estava do seu lado. Se faraó tentasse lhe fazer mal, Deus o defenderia. Por isso estava disposto a encarar os riscos. A confiança no grande EU SOU o fez vencer o medo! Deus o encorajou ainda mais quando afirmou que todos os que queriam matá-lo, estavam mortos. “Que alívio isso deve ter sido! Que esplêndido é Deus cuidar pessoalmente das coisas que nos preocupam e atormentam. Ele se preocupa com elas mais do que nós”.[3]
Amados irmãos, Deus quer a nossa disposição total para cumprir a sua ordem. Naquela época, ele enviou Moisés para libertar um povo da escravidão de Faraó. E hoje, é diferente? Na verdade, não. O Deus é o mesmo; a ordem também. O que mudam são os personagens e a época. A nossa geração está oprimida, escravizada e sem o conhecimento de Deus. Ela sabe o que é trabalho, mas desconhece o verdadeiro sentido da adoração. Acredita nas ideologias da mídia, mas não tem um conhecimento profundo da Palavra. Deus quer ser conhecido verdadeiramente também nesta geração. Cabem aqui as palavras escritas em Romanos 10:14: Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
Precisamos de menos desculpas e de mais disposição, oração e ação para nos submetermos à vontade divina. A razão disso é muito lógica: Vidas estão em jogo! Deus não nos responsabiliza pela geração passada e nem fará com que assumamos a responsabilidade pela seguinte, mas nos responsabilizará pela nossa. Deus nos responsabiliza pelo modo de como cumprimos nosso dever para com esta era, e como lidamos com as oportunidades que temos.[4] Façamos como Moisés: firmemos em nosso coração o propósito de sermos submissos à vontade de Deus e colocá-la acima dos nossos interesses particulares! Mais importa obedecê-lo!

CONCLUSÃO: Chegamos ao final do sermão desta manhã. Só para lembrá-lo, como já abordamos no início, este faz parte da série vidas que ensinam santidade. Este é o nosso objetivo: aprender santidade, na teoria e na prática. Mas isso jamais será possível se que tivermos uma oportunidade para dar a nossa parcela de contribuição no corpo de Cristo, recorrermos às desculpas. Esse é um problema grave de quem se sente inseguro e o faz regredir na santificação. Moisés se sentia inseguro e apresentava desculpas. Não se sentia capaz, tinha medo da rejeição e do fracasso. Mas tudo isso mudou quando ele decidiu confiar em Deus e obedecê-lo.
Querido irmão e irmã, é possível vencer a desculpa e a insegurança. Você se sente despreparado para a tarefa? Deus estará contigo! Ele esteve com Moisés e o ajudou; o mesmo fará por você. É possível sim, vencer a desculpa porque Deus lhe concede autoridade. Através da sua vida, ele cumpre os seus desígnios. Aceite: você faz parte da estratégia divina. Talvez isso não lhe pareça muito claro no início, mas aceite mesmo assim, pois Deus tem o melhor para a sua vida. Há muito o que ser feito e há muito o que o Senhor pode fazer através dos seus filhos. Não ignore essa verdade. Evite as justificativas. Que Deus nos ajude a considerarmos o seu chamado, aceitarmos a sua estratégia e a obedecermos as suas ordens. Amém. 

BIBLIOGRAFIA

STOTT, John. A Bíblia toda, o ano todo: meditações diárias de Gênesis a Apocalipse. Viçosa, MG: Ultimato, 2007.

SWINDOLL, Charles R. Firme seus valores: o patrimônio interior do cristão neste mundo em crise. Belo Horizonte, 1985.

SWINDOLL, Charles R. Moisés: um homem dedicado e generoso. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.

THOM, Cleland. Moisés, a formação de um líder. Rio de Janeiro: Habacuc, 2006.

Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol I, Pentateuco. Santo André: Geográfica editora, 2006.

[1] Thom (2006:133)
[2] Swindoll (2000:137).
[3] Swindoll (2000:164)
[4] Graham apud Swindoll (1985:228)


Sermão produzido pelo Departamento de Educação Cristã (DEC) da Igreja Adventista da Promessa.