quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PREGUE A PALAVRA


INTRODUÇÃO:

Que a paz do Senhor seja contigo.

Hoje abordaremos o tema: “PREGUE A PALAVRA”. Acompanhe, por gentileza o texto de Rm 10:17, que diz:

Consequentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.

 A igreja primitiva, aquela da época dos apóstolos, crescia de modo espantoso. Este crescimento não acontecia em longo prazo, mas diário. E como isso era possível? Simples: As pessoas eram convencidas mediante a pregação da Palavra de Deus pelos cristãos.

A palavra, entretanto, não era exposta de qualquer maneira. Quem pregava, o fazia com ousadia e convicção. Mas isso não era fácil. Havia oposição e descrédito em relação às boas novas. Sobre isso Paulo disse em 1 Co1:23: nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (1Co 1:23).

Gostassem ou não a semente do evangelho era plantada. Muitos eram convencidos a abandonar o pecado e a renderem-se a Cristo. A pregação é importante para convencer o pecador do pecado, da justiça e do juízo. Consideremos as seguintes atitudes em relação à pregação.

Em primeiro lugar,

Pregue a palavra considerando o seu propósito:

A pregação da palavra de Deus não é sem objetivo. Ela tem um propósito.  E qual seria este propósito? Seria o propósito da pregação entreter os crentes, já que estes muitas vezes chegam na igreja exaustos de uma dura semana de trabalho? Ou quem sabe seria o propósito da pregação exaltar o pregador, afinal, os púlpitos das igrejas são tão visados, não é mesmo? Ou, talvez, seria o propósito da pregação preencher a liturgia do culto, afinal, faz parte da tradição?
       
Na verdade, nenhuma dessas opções se constitui o verdadeiro propósito da pregação da palavra de Deus. Ela está acima de nós, do nosso vil desejo de entretenimento, do nosso ego e das tradições. O verdadeiro propósito da pregação é a salvação. É isso que diz o texto de Romanos 1:16: o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.
Se a palavra pregada não tiver o propósito de conduzir o pecador a salvação em Cristo, será como dar um tiro no escuro, ou seja, será vã.
               
Se eu sou um pregador sério, me preocuparei não com a minha promoção pessoal, mas com a salvação do ouvinte. É oportuno dizer isso porque hoje em dia muitos púlpitos estão infestados de pregações cujo objetivo é conduzir o ouvinte á ganância por prosperidade financeira.

Pergunto: Onde está a pregação do arrependimento enfatizada por João Batista? Ou o chamado à conversão conduzido por Pedro? Cadê a mensagem do Reino que Jesus pregou? Por que pouco se ouve a respeito de assuntos tão relevantes para a salvação nos púlpitos das igrejas? Precisamos resgatar o verdadeiro propósito da pregação em nossos sermões. Se não o fizermos Deus o cobrará de nós. O desejo dele é a salvação dos pecadores.

Em segundo lugar,

Pregue a palavra, dando-lhe prioridade:

A pregação nunca ficou em último plano na vida da igreja do primeiro século. Ao contrário, era prioridade seguida a risca por aqueles irmãos. Ao ler o livro de Atos com cuidado, você logo perceberá que a Palavra era pregada nas casas, nas prisões, nas sinagogas, e até nas margens dos rios.

E se a perseguição viesse? Não tinha importância, pois aqueles cristãos faziam questão de proclamar a Palavra em meio à situações adversas.

Portanto, não esqueça: pregar a palavra de Deus é nossa missão. Logo, é nossa prioridade. Se faço parte da igreja de Jesus, devo ser um agente do reino de Deus no mundo. Em outras palavras, eu o proclamo.

Se quisermos ver almas convencidas do pecado, da justiça e do juízo, precisamos fazer da pregação a nossa prioridade. O Mestre fez o mesmo em seu ministério e temos a obrigação de imitá-lo. Reflita a respeito.

Em terceiro lugar,

Pregue a palavra enfatizando o seu assunto: 

Qual é o assunto da pregação? Cristo, indiscutivelmente. Ele é o protagonista do evangelho. A glória só a ele pertence. Jesus, e não outro, é o motivo da pregação. É com ele que o pecador deverá ter um encontro a fim de mudar de vida, de uma vez por todas.

Saulo só se tornou nova criatura ao ter um encontro com o Salvador no caminho de Damasco. Não demorou e logo estava ele, proclamando a cerca de Cristo, a quem tanto perseguira. Cristo foi o centro da sua pregação. Tempos depois ele não pode deixar de testemunha a esse respeito. Disse ele em 1Co 2:2: ...decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. (1Co 2:2). Imitemos a este amado apóstolo fazendo de Jesus o assunto da nossa pregação.

Chegamos ao final deste sermão e lhe pergunto: terá a sua pregação a partir de agora o propósito de promover a salvação de vidas? Você fará dela a sua prioridade? Qual será o assunto nela abordado? Jesus? Que a sua resposta a estas perguntas seja positiva. Que o Senhor te abençoe. Amém.
                                               
 Ms. Jailton Sousa Silva

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Deus nos chama

 Então o SENHOR chamou Samuel. Samuel respondeu: “Estou aqui”. (1 Samuel 3:4)

Introdução:

O texto de 1 Samuel 3:1 a 10 relata a experiência que o menino Samuel teve com Deus. Particularmente, acho este trecho da Escritura lindo e maravilhoso. Isso reflete o autor da Bíblia, que é magnífico em todas as suas obras, embora nós, meros seres humanos, falhos e pecadores, nem sempre reconheçamos isso. Diante da grandeza de Deus, somos, simplesmente, insignificantes.   Mas mesmo assim ele nos chama. O Senhor ignora a nossa pequenez e nos procura, como fez com o garoto, filho de Ana. Ele conversa conosco!

Por falar nisso, é importante que não deixemos o diálogo com Deus se enfraquecer. Isso é comum nesta era. As ocupações do dia a dia tornam o nosso curto tempo, ainda mais apertado a ponto de, na maioria das vezes, não nos “sobrar tempo” para a importante prática da oração. Obviamente, isso acontece quando não damos a devida prioridade a ela. Deste modo, a oração não ficará na fila de espera aguardando uma “sobrinha” de tempo de nossa parte.

Mas Deus é longânimo e misericordioso. Nos ouve quando o buscamos com seriedade. Ele também nos chama pelo nome, assim como chamou Samuel e outros servos como Saulo (Atos 9:3) Lázaro (João 11:43) Adão (Gênesis 3:8). Isso é extraordinário! Não ignoremos, portanto, o chamado de Deus para nossas vidas. Estejamos atentos a sua voz. Sejamos submissos a sua vontade.  A que se destina o chamado de Deus para nós? Entre outras coisas, Somos chamados por Deus para:

I.   Salvação

Deus nos chamou para a salvação. Diz a Palavra que ele nos chamou de acordo com o seu propósito (Rm 8:28). Sobre a salvação, a Bíblia diz: E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou (v.30). Foi por isso que ele enviou o seu Filho à terra (Jo 3:16). Jesus foi muito claro ao falar do assunto ao dizer: O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido (Mt 18:11). Isso nos faz refletir sobre duas importantes questões. Primeira, não podemos salvar a nós mesmos. Só Cristo é salvador. Somente ele se entregou em favor da humanidade. Ele nos amou quando ainda não o conhecíamos. O rico tem dinheiro para comprar muitas coisas, mas não a vida eterna. Sem Jesus, todos os homens, independentemente da condição social, etnia, influencia etc., estão perdidos.

A segunda questão a se refletir sobre a nossa salvação é que não temos mérito algum. Em Efésios 2:8 diz: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da Fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus”. Somos salvos pela graça de Deus, pelo sacrifício de Jesus na cruz e por meio da Fé. Não são as obras que salva o cristão. Dar esmolas, ajudar o pobre, estender a mão ao marginalizado é importante. Deus quer isso mesmo de cada um de nós. Mas isso não nos traz mérito, pois como diz a Bíblia, “isto não vem de vocês, é dom de Deus”. É ele quem nos concede esse dom. Jamais conseguiríamos a salvação se não fosse por intermédio de Jesus.

II.   Santidade

Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença (Efésios 1:4).

Deus não nos chamou para vivermos na impureza, mas para a santidade. Não somos desse mundo, estamos de passagem: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2). O mundo é mal. Os seus prazeres, embora agradáveis aos olhos, danificam a vida de quem a eles se entrega. Viver para o mundo, ou seja, por este sistema dominado pelo deus deste século, é permanecer morto em delitos e pecados.

 Deus quer que vivamos. O seu desejo é que façamos diferença na sociedade. Almeja que não nos permitamos influenciar pelas coisas que vemos no mundo, os seus ensinamentos, suas ideologias. Mas que tenhamos entendimento do alto e saibamos o quão boa, agradável e perfeita é a sua vontade.  

III.   Serviço

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos (Efésios 2:10).

Já dissemos aqui que as boas obras não nos fazem merecer a salvação, contudo, isso não quer dizer que devemos ignorá-las. Temos que fazer boas obras, dar bons frutos, afinal, esta é a vontade de Deus. Fomos chamados, também, para isso. É certo que nem sempre vemos os frutos das nossas obras de imediato. Os mártires, por exemplo, não viram o quanto sua fé e coragem contribuíram para o crescimento do evangelho no mundo. Paulo, possivelmente não imaginara que muitas de suas cartas seriam lidas em pleno século 21.

Seja qual for a situação, é precisa fazermos nossa parte. Não por mera obrigação, mas por prazer e gratidão ao Senhor. Deus se alegra quando fazemos algo para ele com alegria. Evangelizar com alegria é muito melhor, assim como colaborar numa obra social. Servir é melhor do que ser servido. No reino de Deus, grande é o que serve. Façamos isso.

Conclusão:

Que Deus continue a nos abençoar a cada dia e que possamos estar firmes na salvação, na santidade e no serviço do Mestre. Não esqueçamos de que vale a pena ouvir a sua voz. Todos nós fomos chamados para um determinado projeto, o qual está sob a direção de Deus. Ele tem planos específicos para cada crente, individualmente. Contudo, salvação, santidade e serviço abrange a toda a coletividade do povo de Deus. Não neguemos o seu chamado, e sim, abneguemo-nos a ele. Amém.

Gessiele Sousa

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A igreja de Cristo e seus problemas


Problema se enfrenta todos os dias. A igreja de Jesus que o diga. “Abacaxis” para descascar não faltam. Isso é incrível! Você que é ou já foi estudante sabe que muitos cálculos matemáticos são uma tremenda dor de cabeça para quem tenta resolvê-los. Contudo, por mais difícil que seja fazê-lo, a solução está ali, na frente de quem lê. É questão de lógica. A matemática é exata, logo, a solução é certa. Mas nem sempre os problemas do dia a dia têm escapes tão simples e soluções tão lógicas.

As respostas para muitas das equações da vida não se encontram gravadas nas páginas de um livro de matemática, psicologia ou de filosofia, mas numa pessoa, a saber, Jesus. Ele e não outro pode dizer: “Eu sou o teu Salvador”; somente Jesus pode propor: “Vinde a mim você que está cansado e sobrecarregado”.

            Jesus é o porto seguro da igreja. Ele a compreende muito bem. Os limites desse corpo, bem como seus defeitos mais nítidos e obscuros, não são por ele ignorados nem despercebidos. Longe de ser uma comunidade perfeita, a igreja não é isenta de dissensões entre seus membros. Nela há o forte e o fraco na fé; o submisso e o rebelde; o pensante e o inconsequente; o que ajuda a carregar o fardo dos outros e o que é um fardo para os outros. Quem é pastor entende, na prática, o que estamos falando.

Por falar em pastor, ainda bem que este existe! O pastor cuida das ovelhas que Jesus lhe confiou. Ele as alimenta e protege. Mas não é o pastor o único membro do corpo de Cristo. Não está somente sobre seus ombros a responsabilidade de lidar com os problemas do rebanho do Senhor.  Pensando por este ângulo, será que o pastor tem de carregar esse “fardo” sozinho? Não podemos pensar desse jeito, Cristo também nos deu incumbências e precisamos colocá-las em prática. O “ide” de Marcos 16:15, é uma delas. 

Portanto, como igreja, é importante considerarmos o que está escrito em João 15:16: Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto,fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome.

Gessiele e Jailton 


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Qual é a sua prioridade?


O tema acima desperta a atenção. Não por ser extravagante, mas por ser muito comum. Querendo ou não, temos de lidar com ele todos os dias, concorda? Dito isso, gostaria de iniciar este texto transcrevendo uma história verídica contada por um importante escritor cristão, o pastor Getz:

Enquanto lia um artigo da revista Sports Illustrated intitulado “Colocando a Casa em Ordem”, fiquei profundamente comovido com os comentários de Bill McCartney sobre o motivo de ter-se demitido como técnico de futebol da Universidade do Colorado – numa época de sua vida em que se encontrava no auge de sua carreira profissional. A explicação de Bill para essa decisão refletiu honestidade, integridade, humildade e coragem. Suas declarações demonstram também o que significa tornar-se um homem de Deus. No início do artigo, os autores (Richard Hoffer e Shelley Smith) resumiram a razão dada por Bill para sua decisão: “Ele está saindo para dedicar tempo à esposa Lindy, de 32 anos e rejeita todas as outras explicações”.[1]

Eis aí um excelente exemplo de um homem que soube dar prioridade a algo, de fato, importante: o matrimônio. Bill McCartney não priorizou o Status que possuía nem o dinheiro que ganhava. Em vez disso, deu uma grande prova de amor à sua esposa Lindy. Tendo-se deparado com este intrigante relato, reflita: “O que é prioridade para você?”. É importante pensar a respeito. A propósito, a sua vida depende, até certo ponto, de suas decisões. Falando nisso, a vida é curta e o tempo está correndo. Sábios serão os que derem crédito às palavras ricas em sabedoria da Escritura: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma (Ec 9:10).

Os grandes homens da história se desgastaram e gastaram muito de seu precioso tempo naquilo que criam ser relevante para a humanidade. Grandes descobertas científicas não surgem da noite para o dia, demandam trabalho árduo, esforço dobrado, muita queima de neurônios. Mas no mundo moderno do qual fazemos parte, isso tem sido uma realidade de poucos. Se gasta muito tempo, mas de forma incorreta. Dá-se muita prioridade àquilo que não é intelectual nem espiritualmente relevante. A indústria do entretenimento pega pesado e se não tivermos cuidado, poderemos ser dominados por ela. Neste caso, a virtude da moderação pode ajudar e muito. A pessoa moderada sabe dividir o tempo; ela entende que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Ec 3:1)

Quem bem falou de moderação foi Paulo. Disse ele: Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor (Fp 4:5). Assim fica fácil estabelecer e seguir as prioridades relevantes. Mas a pergunta que não quer calar é: “O que, de fato, é mais relevante como prioridade?”. Biblicamente falando, não é o dinheiro. Caso contrário Jesus não teria dito ao jovem rico: [...] vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu... (Mc 10:21); também não é o prestígio ou a fama, pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?   (Mt 16:26a); Poderia ser a família, certo? Mas acredite, não é! Como afirmou Jesus: Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim (Mt 10:37a). Portanto, não há nada mais relevante como prioridade do que a pessoa de Cristo e tudo o que diz respeito às coisas dele. Após mandar o jovem rico doar as suas posses, disse-lhe: vem e segue-me (Mt 19:21). Jesus é o único motivo pelo qual fazemos bem em renunciar as demais coisas.

Há, pelo menos, duas razões simples para encararmos Jesus como prioridade. Em primeiro lugar, a sua divindade. Como escreveu João: ...o Verbo era Deus (Jo 1:1). Por ser Deus, Cristo é também o criador do mundo, sendo que nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele (Cl 1:16 – grifo meu). Portanto, merece a adoração e a primazia. Em segundo lugar, a sua encarnação: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14a). Cristo se tornou homem, de carne e osso, como você e eu. Como tal, ele morreu em nosso favor (Rm 5:6). Em outras palavras, ele mesmo fez de nós a sua prioridade. Ele nos amou primeiro a ponto de se rebaixar ao nosso nível mortal. Como não priorizar a quem tanto fez por nós? Só mesmo alguém possuído pelo cúmulo da ingratidão não pensaria assim.

Pois bem, volto à pergunta/título deste texto: “Qual é a sua prioridade?”. Esta pergunta só você poderá responder. Independentemente da resposta, porém, Cristo, e somente ele, deve ser prioridade em nossa vida. Não devemos trocá-lo por nenhum valor financeiro, ou por fama, ou por prestígio. Não devemos abandoná-lo por nenhum prazer deste mundo. Juntar tesouros na terra “é fria” (Mt 6:19). Por ser Jesus a minha prioridade, não devo permitir, em hipótese alguma, que o meu cônjuge, filhos, pais, irmãos ou amigos me impeçam de segui-lo. Quem tem Jesus, nada tem a perder. Quem o prioriza, jamais se arrepende. No tocante à isto, que tal terminarmos este texto com as palavras inspiradas de Paulo?: ...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia. (1Tm 1:12)

Paz de Cristo,

Ms. Jailton Sousa Silva



[1] GETZ, Gene A. A medida de um homem espiritual. 3ª Ed. Traduzido por Neyde Siqueira. São Paulo: Abba, 2008, p. 9

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quanta ansiedade!


Atento à reportagem

Na noite de terça feira, 28 de agosto de 2012, o programa da rede Globo, Profissão Repórter exibiu uma reportagem que focou a ansiedade dos jovens brasileiros no mercado de trabalho. Dentre os entrevistados, destaca-se a jovem empreendedora Bel Pesce. Com apenas 24 anos de idade, ela já fez nada menos que quatro cursos no respeitado Instituto de Tecnologia de Massachusetts e já conseguiu um investimento de 16 milhões de reais para abrir sua própria empresa. Todo esse empreendimento, porém, tem um preço, e não é pouco. Bel vive ligada o tempo inteiro. A ansiedade faz parte do seu dia a dia. “Eu acho que é um pouco de doença, para falar a verdade, porque quando eu não estou ocupada, eu quero estar ocupada. (...) Eu não sei se é bom ou ruim. Eu acho que não é sustentável também”, afirma a jovem. Em seguida, ela completa: “Eu acho que daqui a cinco ou dez anos quando eu estiver com uma família, filhos, de modo algum vai ser a vida que eu vou querer”.


 
 
Ligado na Palavra

A ansiedade de Bel Pesce não é incomum. Grande parte dos jovens de nosso tempo sofre com a preocupação de concluir rapidamente a faculdade, alcançar o almejado sucesso profissional, ganhar muito dinheiro e por ai vai. Mas o excesso de ansiedade faz mal. O stress, em muitos casos, advém disso, e a depressão também. Isso sem contar os prejuízos que podem fatalmente ocorrer nos relacionamentos. Jesus há cerca de 2000 anos previa isso, em sua onisciência. Por isso, alertou não somente aquela, mas a esta geração também: ...não andeis ansiosos pela vossa vida (Mt 6:24). O termo ansiosos neste texto significa, entre outras coisas, estar preocupado com cuidados, impaciência. O sábio já havia dito: Tenho visto tudo o que é feito debaixo do sol; tudo é inútil, é correr atrás do vento! (Ec 1:14).  O conselho bíblico é: não andeis ansiosos. Isso está claro. Mas qual a razão do mesmo? Bem, trata-se do foco correto a ser buscado. No v.33 Jesus esclarece: Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Quem fizer isso, não correrá atrás do vento.
Em outras palavras, não posso viver ansioso com minhas realizações pessoais porque devo priorizar o reino de Deus. Pela mesma razão, não devo permitir que a ansiedade embace a minha visão acerca do poder de Deus, isto é,  o que ele pode fazer por mim, o seu cuidado para comigo; nem que venha minar a minha confiança nele. Isso seria desastroso.     
  

 
É hora da ação 

Como então devo agir? Talvez, duas palavrinhas responda essa questão. Em primeiro lugar, confiança. O dia de amanhã não nos pertence. Logo, é melhor colocarmos os nossos projetos nas mãos de Deus, deixar que ele direcione o nosso futuro. Isso não significa que devemos viver ociosos, sem fazer mais nada. Continuemos a fazer a nossa parte, sem, no entanto, deixar de confiar em Deus. Em segundo lugar, contentamento. Quem se contenta com o que tem vence a ansiedade com mais facilidade. Para este, o mais importante não são os tesouros terrenos, mas os celestiais. Que tal fazermos isso? Exercitemos uma vida de confiança e contentamento.

Ms. Jailton Sousa Silva

terça-feira, 14 de agosto de 2012

RECÉM-CASADOS


Ele é uma obra prima de Deus. Foi planejado e instituído pela mente mais brilhante do universo. Em seus laços, unem-se homem e mulher, tornando-se ambos uma só carne (Gn 2:24). O seu criador fez questão de que ele fosse conservado indissolúvel e monogâmico (Mt 19:5, 6). Desse modo, há milênios ele é celebrado de forma singular. Nunca sai de moda. Estou me referindo à benção do matrimônio.

O casamento é a expressão do amor. Tem a ver com parceria, respeito, carinho, fidelidade, sinceridade e, principalmente, amor. Que amor é esse? Obviamente, não me refiro ao amor romantizado das novelas, mas ao descrito por Paulo em sua primeira carta aos coríntios:

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.  O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Co 13:4-7 – NVI).

            Se este importante princípio bíblico for seguido com afinco na relação conjugal, creio que não haverá outra opção a esta, a não ser, dar certo, pois será como um cordão de três dobras que não se rompe com facilidade (Ec 4:12). Desse modo, estará apto a superar as provas e as dificuldades mais diversas que provavelmente sobrevirão ao longo do tempo.

            Se você é casado, o meu desejo é que o Senhor abençoe a sua vida conjugal. Se ainda não é, desejo que o Senhor lhe prepare a pessoa certa (isso se você tiver o propósito de casar um dia, é claro). E que este dia (do casamento) seja (ou tenha sido) tão especial para você quanto o foi para mim. Há muito o tenho aguardado e Deus, em sua infinita graça, preparou tudo. Deu-me mais do que tudo aquilo que um dia eu havia lhe pedido; propiciou-me alguém que, de fato, combina comigo. Nossas ideias são como dois caminhos que se encontram. E isso é fundamental numa relação a dois.

                A obra que Deus começou no dia 06 de março de 2011, foi completada no dia 14 de julho de 2012. Sob a bênção do Senhor, Gessiele e eu unimos nossas vidas ao laço matrimonial diante das pessoas que amamos. Estou feliz meus amados. Sim, muito feliz! Sinto-me realizado. O meu casamento representa para mim uma grande conquista. A Bíblia, por si só, me faz crer assim ao dizer: Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor (Pv 18:22). Sou muito grato a Deus por ter encontrado-a. 

            Portanto, peço licença a você, leitor, para dirigir-me àquela que agora é minha esposa: “Gessiele, eu te amei ontem, amo-te hoje, e te amarei enquanto eu viver”. Encerro este singelo texto com as palavras que ela dedicou-me enquanto eu o escrevia: “Jailton, saiba que eu amo muito você. Não sei viver sem ti. Cada dia que passo contigo, descubro o quanto te amo e o quanto você é importante para mim. Que Deus te abençoe grandemente meu lindo esposo! Que as bênçãos do Senhor Jesus estejam sobre a sua cabeça. Torço muito por você. Amo-te muito. Fique com Deus. (Gê, sua esposa)”.
            
           Ms. Jailton Sousa Silva
           

 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Confira o vídeo de apresentação do blog POR DENTRO DA BÍBLIA

Uma herança maldita


Ninguém, em seu perfeito juízo, gosta de falar dela, muito menos de presenciá-la. Quem dera fosse esta apenas mais uma personagem fictícia como aquelas das histórias infantis, mas não é. A morte é uma realidade presente e se apresenta todos os dias a muita gente no mundo. Pode até demorar, mas inevitavelmente a maioria de nós (nem todos dormiremos, diz a Bíblia em 1Co 15:51), de alguma forma, nos depararemos, obrigatoriamente, com este mal iminente. Nas palavras inspiradas do escritor de Eclesiastes, Todos vão para o mesmo lugar; vieram todos do pó, e ao pó todos retornarão (Ec 3:20).
Assim sendo, não adianta fugirmos. A fuga, nesse caso, é inútil. Não há escapatórias. Ao ser humano cabe nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e, finalmente, morrer. Este é o curso natural da vida. É até melancólico afirmar isso, mas a morte faz parte deste curso natural. Todavia, nem sempre foi assim. No princípio o homem era imortal. E isso não é ficção, é fato. Os nossos ancestrais, Adão e Eva, experimentaram a imortalidade. Contudo, eles mesmos a rejeitaram ao comerem do fruto proibido por Deus (Gn 3:6). Ao agirem assim, receberam como herança não mais vida eterna, mas morte (Gn 3:3). Paulo reforça esta ideia afirmando que quando Adão pecou, o pecado entrou na raça humana inteira. O pecado dele espalhou a morte pelo mundo todo, de modo que todas as coisas começaram a envelhecer e morrer, porque todos pecaram. (Rm 5:12 –Bíblia Viva)
A morte, portanto, não passa de uma intrusa em nossa história. Não fomos criados para a morte, mas para a vida. É por isso que nunca nos conformaremos com a perda de um ente querido. Mesmo sabendo que este poderá vir a dormir em Cristo, as lágrimas não deixarão de cair. Mesmo tendo poder de ressuscitar a Lázaro, Jesus chorou por ele (Jo 11:35). A morte causa tristeza e profunda dor. Mas precisamos encará-la. Não podemos nos deixar abater por ela. Devemos olhá-la através de uma lente diferente. Quem crê em Jesus sabe do que estou falando. Refiro-me a atitude de Paulo em afirmar: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho (Fp 1:21). Quem conhece a Jesus, tem esperança. Sabe que a morte não é o fim da linha, pois crê na ressurreição dos justos por intermédio da volta de Cristo. Certo estava o apóstolo quando escreveu: Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18). Graças a Deus a morte não é uma punição definitiva!
Assim como a morte, não esqueçamos de que a vida também é uma realidade. Que tal a aproveitarmos? De que maneira? Fazendo o bem, amando o próximo, cuidando do outro, buscando obter uma comunhão com o Criador. É importante fazermos isso agora, o quanto antes. A Bíblia fala sem rodeios que tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma (Ec 9:10). Portanto, faça algo para Deus. Não fique com os braços cruzados. Ao contrário, coloque-se a disposição do Senhor como um instrumento a ser usado por ele. Faça isso enquanto há tempo.

Ms. Jailton Sousa Silva. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Uma lição de honestidade



    Algo inusitado aconteceu na cidade de São Paulo. Para ser mais específico, no dia 09 de julho. Um casal de moradores de rua encontrou, debaixo de uma árvore, duas sacolas e uma bolsa com cédulas, moedas e cartões de créditos. Ao abri-las, estavam lá nada menos que R$ 20,000,00 (vinte mil reais). Todavia, mais impressionante do que a quantia encontrada, foi a atitude do casal pobre que morava debaixo de um viaduto. Eles devolveram os pacotes à Polícia Militar! Isso é inacreditável não é? Infelizmente, no mundo de hoje, sim. Mas a história é verídica e foi veiculada nos mais importantes canais televisivos e radiofônicos. Rejaniel de Jesus Silva Santos e Sandra Regina Domingues ficaram famosos pela honestidade com que agiram.
    O ato desse casal representa a coragem de poucos, a saber, a dos honestos, dos que têm pudor, dos que merecem, de fato, andar de cabeça erguida em um país onde a corrupção e a desonestidade se tornam cada vez mais comuns. Por que agiram assim? O que ganhariam com isso? – é a pergunta que muitos de nós faríamos. Nada ganhariam em troca. Apenas quiseram ser honestos. Isso é magnífico! Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, no dia 10 de julho, o maranhense se orgulha em declarar: "A minha mãe me ensinou que não devo roubar e se vir alguém roubando devo avisar a polícia. Se ela me assistir pela TV lá no Maranhão vai ver que o filho dela ainda é uma das pessoas honestas deste mundo".
       Agora é preciso que reflitamos a respeito da seguinte questão: “Qual seria a nossa atitude se estivéssemos no lugar daquele casal?”. “Lançaríamos mão da honestidade ou faríamos o contrário?”. “Os princípios cristãos prevaleceriam nesse momento tentador?”. Creio que estas perguntas confrontam a muitos de nós, certo? São nessas horas que provamos até onde valorizamos nossas convicções; até onde Cristo é importante para nós; até que ponto a sua Palavra é importante em nosso dia a dia. São nessas horas que demonstramos que, de fato, inculcamos em nossa mente o Sermão da Montanha pronunciado por Jesus, em cujos ensinos, aprendemos: Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam (Mt 7:12a).
        Com o Evangelho aprendemos a fazer o bem. Ele nos ensina que se não o fizermos estaremos cometendo pecado (Tg 4:17). Em outras palavras, nada de “puxar o tapete” do outro; nada de pisar nas pessoas; nada de desprezar o próximo. É hora de mostrarmos porque somos sal e luz deste mundo. É tempo de pregarmos o Evangelho de Cristo por meio de nossas atitudes exemplares. Desse modo, as pessoas poderão dizer: “Ainda há pessoas honestas nesse país”. E nós, a semelhança do velho morador de rua, afirmar: “Sou uma das pessoas honestas desse mundo”.

Ms. Jailton Sousa Silva. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Quem se esconde de Deus?


            A resposta à pergunta/título deste artigo é, no mínimo, óbvia: de Deus ninguém se esconde! Para quem nele crê e gosta de folhear as páginas do sagrado livro, no sentido de examiná-lo, esta é uma certeza incontestável. Todavia, ainda que óbvia, essa verdade parece não ser levada a sério pela maioria dos mortais. A impunidade e não a honestidade se tornou guia de conduta para aqueles que maquinam em seu coração e em sua mente, o mal. Eles dizem: “Por que não desviar essa grana? Ela não fará falta à empresa e, além disso, ninguém vai descobrir nada a respeito”; “Soneguemos imposto ao governo e ninguém terá conhecimento disso”; “Vamos superfaturar a obra, afinal, é assim que as coisas funcionam por aqui”, e por ai vai.         
            Elize Matsunaga também se deixou envolver pela ilusão de acreditar que as coisas funcionam desta maneira. Ela tentou fazer da impunidade sua amiga, quando, na verdade, esta nada mais era do que o seu passaporte para o “inferno”. O crime cometido por Elize é bárbaro. Não é todo dia que se vê nos noticiários jornalísticos algo parecido. Por isso a repercussão nacional. Como ela mesma confessou à polícia, após ter atirado na cabeça de seu marido, o executivo Yoki Marcos Matsunaga, de 42 anos, Elize friamente esquartejou-o e colocou as partes de seu corpo em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na grande São Paulo. Tudo isso ela fez na tentativa de evitar rastros. Contudo, nada disso impediu que as câmeras de segurança do prédio em que o casal morava, flagrasse, na noite do crime, Elize saindo portando malas (onde possivelmente estavam guardadas as partes do corpo de Yoki) em plena madrugada. Após minuciosa investigação policial e provas contundentes, só lhe restou confessar o crime. Ela logo se viu enrolada na própria “teia”.
           Na tentativa de encobrir o erro, alguns personagens da Bíblia também se deram mal. É o caso de Davi. Após ter um relacionamento ilícito com Bate-Seba, mulher de Urias, o próprio Deus o prensou contra a parede. Não muito tempo depois do ocorrido, Natã, profeta de Deus, soube de tudo. E quem o avisou? O próprio Deus: O SENHOR enviou Natã a Davi... (2 Sm 12:1). Deus vê o que ninguém vê. Nada o surpreende, ninguém o engana. Insistir em provar o contrário é cuspir para cima, nadar contra a maré, remar contra o vento. O final sempre será frustrante. Além de Davi, Ananias e Safira agiram erroneamente. Estes últimos mentiram a cerca do preço da venda de uma propriedade. Pedro os acusou do modo enérgico: ...porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? (At 5:3; cf. v.9)
         Tanto Elize quanto Davi, Ananias e Safira enganaram a si próprios. Todos atiraram no próprio pé. Bem aventurados os que, a tempo, aprendem a lição: De Deus ninguém se esconde! A impunidade é ilusória. O ser humano pode praticar o que é desonesto e abominável dentro de quatro paredes, no oculto. Porém, tudo virá à tona. Deus os julgará com infalível justiça. Não há escapatórias. Sábias palavras são estas: O Senhor vê tudo que acontece em toda parte; Ele observa o comportamento dos bons e dos maus (Pv 15:3). Diante de tudo isso, o melhor a se fazer é atentar para as inspiradas palavras do salmista: Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. (Sl 1:1-2)


Ms. Jailton Sousa Silva

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Na Seara do Senhor, há trabalho para todos.


Há muito trabalho, a Seara é grande, o Evangelho precisa ser pregado, pessoas precisam conhecer e viver a salvação proporcionada por Cristo. O ato de proclamar o Evangelho não é responsabilidade de uma minoria. Há os que pensam que este é um dever somente do pastor, missionário, obreiro, diácono etc. Mas estão equivocados ao imaginar tal coisa. Isso, de certo modo, é preocupante, tendo em vista que todos nós temos que evangelizar e falar do amor de Jesus. Cristo disse: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara. (Mt 9:37, 38)

Precisa-se de pessoas que estejam dispostas a fazer a obra de Deus; que estejam dispostas a pagar o preço pelo Evangelho; que assim como fez Isaías, se disponham a dizer: …envia-me (Is 6:8). Que digamos isso com coragem e fé, ao ouvirmos Deus falar: A quem enviarei e quem há de ir por nós?  A atitude de Isaías é fantástica! Que ousadia (no bom sentido da palavra) do profeta! Fico a imaginar o quanto Deus se alegrou mediante a sua reação. De fato, Deus se alegra com aquelas pessoas que estão dispostas a fazer a vontade dele. O Senhor tem um plano para cada um de nós. Se fizermos a nossa parte, tenho certeza, ele nos recompensará com muitas bênçãos espirituais.

Outra coisa precisa ser dita. A reação de Isaías foi pessoal e intransferível. Ele chamou a responsabilidade para si. Muitos diriam: “Envia outra pessoa!”; “envia aquele que está cursando teologia, aquele que tem mais capacidade de se expressar”; “envia qualquer um, menos a mim”. O profeta, no entanto, não lançou mão desse artifício egoísta e covarde. Mas declarou: envia-me. Entenda: a responsabilidade é minha, é sua, é nossa. Ninguém está isento dela.

A propósito, não podemos perder tempo. Pessoas estão morrendo sem conhecer a palavra de Deus. Há carência, fome e sede de Deus. A mensagem que liberta precisa ser ouvida. O pão que alimenta precisa ser digerido. O caminho que leva à salvação, a saber, Jesus, precisa ser trilhado. Somente ele salva, cura todas as enfermidades da alma humana e a liberta. Além disso, o dono da Seara retribui aos seus trabalhadores: Deus não é injusto para se esquecer do vosso trabalho (Hb 6.10).

O nosso trabalho jamais será vão no Senhor. Sim, confiemos nesta palavra: o nosso trabalho não é vão no Senhor. Ele sabe o que cada um de nós tem feito para o Reino e ele mesmo nos dará a devida recompensa. Deus nos dará força para realizarmos a sua obra. Coloquemos, portanto, as nossas vidas inteiramente nas mãos dele e sigamos para o alvo, que é Cristo.
Deus nos abençoe grandemente. O trabalho é grande e poucas são as pessoas. Que possamos dizer para Deus todos os dias: Eis-me aqui, envia-me.

Gessiele Sousa

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bem Vindo Ao Reino

Um bate papo descontraído, com a participação de muitos irmãos, em sua maioria, jovens; e com a participação de dois convidados (líderes eclesiásticos) abordando sempre um tema que desperte a atenção, somado a muita música e dinâmica, instigando a todos à comunhão cristã, ao aprendizado e à reflexão da Palavra. É assim que funciona o Stúdio B, uma programação desenvolvida pela IAP de Santana, realizada a cada segundo sábado de cada mês. O último evento contou com a participação dos representantes da FUMAP: Pr. Alexandro (Diretor) e Ms. Jailton (Secretário). O tema abordado na programação foi “Bem Vindo Ao Reino”. Este tem tudo a ver com a proposta da FUMAP para os próximos quatro anos: Geração Metanóia: Viva o Reino. Além da representação da FUMAP,  o Studio B contou com o apoio e participação do grupo de louvor J Freaks.

Para quem ainda não participou do Stúdio B, fica o convite e a sugestão a participar. Certamente, quem o fizer não se arrependerá (exceto, do pecado). Sei o que estou dizendo, pois participei algumas vezes. É evangelho puro! Portanto, fica aqui a minha gratidão a Deus por mais essa iniciativa dos irmãos da IAP em Santana na pessoa do Pr. Sandro Soares e Ms. Felipe José. Deus seja glorificado, como tem sido por meio dessa obra.

Em Cristo,

Ms. Jailton Sousa 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Para nossa alegria ou para nossa tristeza?


Ele foi destaque na internet nas ultimas semanas; já foi acessado por milhões de usuários. O seu conteúdo serviu de “muleta” para muitos vídeos, inclusive, para programas humorísticos de TV. É quase impossível assisti-lo sem dar risadas. Estou me referindo ao vídeo intitulado “para nossa alegria”, em que três pessoas cantam, de maneira muito engraçada, o antigo louvor denominado “Galhos Secos”. No pico da fama, os irmãos Jefferson e Suellen, autores do vídeo, não escondem a vida simples e a origem humilde. Contudo, estão vivendo um momento “mágico”. Isso porque o sucesso do vídeo lhes trouxe, de bandeja, um contrato com uma importante gravadora musical. 


Paralelo a este vídeo, porém, outro foi muito enfatizado, sobretudo, pela mídia jornalística. Em pleno horário nobre, na noite de 18 de março deste ano, uma das principais emissoras de TV do Brasil denunciou o apóstolo Valdemiro Santiago, por comprar, com o dinheiro da igreja a que é fundador e presidente, duas grandes fazendas no pantanal do Estado do Mato Grosso, pelo valor de aproximadamente,  50 milhões de reais. Como era de se esperar, grande foi a repercussão do fato entre muitos religiosos e, lamentavelmente, entre os milhões de telespectadores do Brasil e fora dele. Lamentável! Esta é, talvez, a palavra que, infelizmente, melhor descreve este episódio.

 É lamentável porque os “podres” do “podre” são descobertos, mas o mal cheiro fica impregnado naqueles que não tem nada a ver com a coisa. Isso porque as pessoas, em sua maioria, não tomam o devido cuidado de separar os pastores dos lobos, o trigo do joio. Ou seja, muitos líderes religiosos sérios, acabam por ficarem mal vistos aos olhos de muitos, por causa de uma atitude antiética de outrem, a qual reprovam veementemente. É lamentável porque claramente se vê uma manipulação e não uma conversão como objetivo final da pregação. É lamentável porque o evangelho que deveria ser utilizado para a salvação dos que crerem, é, na realidade, usado como um pretexto para o enriquecimento daqueles que, de imitadores de Cristo, não têm nada! E eu digo isso não para a nossa alegria, mas para a nossa tristeza e lamento.


Para a nossa tristeza, Deus não é levado a sério por muitos, é zombado, tratado como um objeto de compra e venda e como um garçom (com todo respeito aos que diligentemente honram tal profissão) que tem a obrigação de servi-los a hora que quiserem e como bem entenderem. Para a nossa tristeza, querem fazer do evangelho não o poder de Deus para a salvação, mas o poder do homem para a corrupção.
 Para a nossa tristeza, as palavras de Jesus descritas no evangelho de Marcos 9:42 (E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar), possivelmente nunca serviram tanto para uma geração quanto para esta. Parece que cairam como uma luva para este tempo.   

E agora, o que fazer? Baixar a cabeça e cruzar os braços? Admitir que está tudo perdido? Não! Jamais! Lembremo-nos do refrão da canção: “para a nossa alegria”. Isso mesmo, cantemos a canção. Temos razões para isso! Para a nossa alegria nem todos mercadejam o santo evangelho, ao contrário, muitos se rendem a ele! Para a nossa alegria, ainda há verdadeiras conversões; o bêbado ainda se torna sóbrio, a prostituta muda de vida, a estéril se torna mãe de filhos, o jovem luta contra a fornicação, o cônjuge se preserva fiel, o funcionário se conserva honesto, o pastor ainda tem em si o cheiro das ovelhas e estas ainda o seguem!


Para a nossa alegria o Jesus Cristo que por nós morreu no alto do Gólgota e que, ressurreto, foi glorificado, não mudou. Apesar da soberba, da ambição, da mentira e da corrupção existente no coração do homem, ele se mantém santo, puro, imaculado, sem pecado. Jesus é o mesmo! Portanto, não desistamos de nos alegrar na pessoa dele. Não permitamos que a luz por ele produzida em nossas vidas seja ofuscada pela imundícia do ímpio. Que Cristo seja glorificado por meio do caráter de seus fiéis discípulos dessa geração e que a obra dele seja confirmada e notificada no decorrer dos anos. Amém! 

Ms. Jailton Sousa Silva