Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho.(Salmos 119:105)
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Geração Metanoia, acorda! A união faz a força

Não demorou e os resultados
provocados pelas manifestações logo apareceram. Em vários Estados brasileiros,
o preço da passagem urbana foi reduzido. A Câmara dos Deputados foi
praticamente “forçada” a derrubar a PEC 37, a proposta de emenda constitucional
que tirava poderes de investigação do Ministério Público. Caso fosse aprovada,
a PEC 37 inviabilizaria algumas investigações como: desvio de verbas, crime
organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos
humanos. 430 votos, porém, lançaram por terra tal proposta. Esta foi, sem
dúvida, uma grande vitória, mas não a única. A Câmara também aprovou o projeto que determina que 75% dos recursos dos
royalties do petróleo da união, estados e municípios sejam destinados à
educação. E 25% à saúde. Diferente do projeto original do governo que previa a
aplicação de 100% das receitas em educação.[1] O povo
foi para as ruas e a presidente da república, para a TV dar satisfações à
nação. Incrível isso, não é mesmo? O que se conclui de tudo isso? Que um povo
unido é um povo forte e um povo forte é difícil de ser batido.
O povo de
Deus é forte. E isso não é de agora. No Egito, os hebreus cresciam numa
proporção avassaladora. Tal crescimento assustou o governo nacional, que
começou a executar o seu plano no sentido de impedi-lo. Faraó, então, passou a
escravizar os hebreus, porém, quanto mais
os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam (Êx
1:12). Não morreram à míngua no Egito, pois Deus os libertou da escravidão (Sl
136:10-12). Anos mais tarde esse mesmo povo (ou a descendência dele), com a
ajuda de Deus, se apossou da terra dos cananeus (Jr 32:21-22). Em união, todos
fizeram a sua parte e alcançaram o tão almejado descanso.
O povo de
Deus de hoje é a igreja, composta tanto de judeus quanto de gentios e não é
pequena. Há verdadeiros cristãos espalhados por todos os continentes do
planeta. No Brasil, os evangélicos são muitos. Segundo pesquisa divulgada em
junho de 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
número de evangélicos subiu de 26,2 milhões para 42,3 milhões até 2010.[2] A voz da
igreja, portanto, tem peso na nação.
O que fazer,
portanto, com tal trunfo nas mãos? Como nós, cristãos, devemos usar o peso de nossa
voz numa sociedade cauterizada pelos problemas de ordem social e espiritual?
Pois bem, Jesus disse que devemos agir como sal da terra e luz do mundo (Mt
5:13-14). Ele não quer que andemos em conformidade com este sistema caído
chamado mundo, mas na contramão de seu percurso. Temos dupla cidadania, isto é,
somos cidadãos da terra e do céu. Ainda temos muito por fazer. Isso mesmo,
podemos fazer algo por esta pátria. Esta na hora de olharmos para fora das
quatro paredes do templo e refletirmos sobre a súbita mudança de postura da
sociedade brasileira revelada nas manifestações.
Os filhos
do reino de Deus não se conformam com a impunidade nem com a injustiça social. Como
cidadãos do reino, temos a mente de Cristo; como cidadãos do Brasil, temos o
voto. Ambas as armas são potentes. Devemos usá-las. Assim sendo, que tal nos unir
e omitirmos o nosso voto aos candidatos envolvidos em esquema de corrupção?
Nada de votar em ficha suja; nada de vender o voto. Cristo não faria isso. Que
tal rejeitarmos nas urnas aqueles que falam de honestidade, mas se apressam em
defender a corruptos? Em vez de nos deixar seduzir pelo carisma, avaliemos projetos,
propostas, princípios e se estes não contrariam aos princípios mais
importantes, que caracterizam o reino de Deus. A união faz força. A união faz a
diferença. Geração metanoia, acorda!
Em Cristo,
Jailton Sousa Silva
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Aos líderes (parte 02): Prepare-se

Ambos
os textos referem-se ao segundo advento de Jesus. O primeiro foi citado logo
após Jesus haver mencionado o despreparo das pessoas antes do dilúvio. O
segundo, por sua vez, é a conclusão da parábola das dez virgens, dentre as
quais, cinco eram loucas, pois estavam despreparadas. Logo, os sábios estão
sempre preparados, enquanto que os néscios deixam a desejar nesse sentido.
O
preparo, todavia, deve ir além do âmbito puramente espiritual visando a um benefício
futuro. É inadmissível que alguém se proponha a executar uma tarefa, por simples
que seja, sem ter segurança para isso. O preparo traz segurança, não o contrário.
Contudo, muitos ignoram este importante princípio porque não querem gastar
tempo queimando neurônios. Mas o preparo exige tempo, dedicação e disciplina. A
ausência de preparo poderá culminar na incômoda presença do fracasso. As palavras
de Briner[1] são relevantes. Disse ele:
“...num enfoque temporal, Jesus preparou-se durante trinta anos antes de dar início à execução de seu plano”. Depois, ele
conclui: “Quer você esteja formando a base de uma carreira, quer lançando um produto,
quer fazendo uma apresentação, nada substitui o preparo. Dê-lhe a atenção e o tempo
necessários.”
E ai,
quer ser um líder de sucesso? Então, jamais ignore o preparo.
Em Cristo,
Ms. Jailton Sousa Silva
[1] Briner, Bob. Os métodos de administração de Jesus. traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1997, pp. 14,15.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Aos líderes (parte 01): Tenha um plano!
Um dos princípios da liderança chama-se planejamento. Isso mesmo, nada de dar tiro no escuro ou, como se diz por ai, contar com o pintinho dentro do ovo (a não ser que isso também esteja dentro de um planejamento).
Jesus nos ensina, com a sua vida, a traçarmos um planejamento. Como assim?, você poderá questionar. Pois bem, é simples a resposta: A encarnação de Jesus foi parte de um plano. O homem precisava pagar o preço por seu erro. Cristo pagou este preço tornando-se um ser humano, sendo, décadas depois, morto no Gólgota após intenso sofrimento. Sua morte, contudo, não foi um acidente, mas um plano divino pensado antes de o mundo existir (Ap 13:8).
Trabalhe dentro de um plano
metodicamente traçado, pois isso é essencial para os que almejam sucesso em seus
empreendimentos. Nada há como trabalhar tendo em mente aonde se
quer chegar, não é mesmo? Um objetivo traçado facilita as coisas. Ter o controle da situação
é necessário. Quem tem um plano a seguir, tem o controle nas mãos. Jesus, por
sua vez, não veio a este mundo por acaso. Ele tinha um plano a executar e o
fez.
Paz seja contigo.
Mis. Jailton Sousa Silva
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Palavras agradáveis

O
seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como
responder a cada um.
Falar bem é importante. Quem
usa as palavras com discernimento, poderá alcançar bons relacionamentos, um bom
emprego, a admiração das pessoas. Mas falar bem não se limita a possuir um
amplo vocabulário. Mas, acima de tudo, ao domínio da própria língua, ou seja, à
moderação em nossas palavras. Sabemos que sendo a língua um órgão tão pequeno,
muitos de nós temos dificuldade em domá-la. De fato, grande parte das pessoas
não a domina, mas se deixa dominar por ela, falando o que, quando e a quem não
deve falar.
Como, porém, não ser
desagradável numa área tão importante da vida, que é a fala? A Bíblia dispõe de
ensinamentos essenciais a este respeito.
Em
primeiro lugar, profiramos palavras brandas.
A
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira,
diz o sábio em Provérbios 15:1. Toda ação poderá produzir uma reação. Uma
palavra de elogio poderá culminar em uma resposta de gratidão, mas uma palavra
de ira poderá resultar em respostas agressivas e grosseiras, capazes de macular
os relacionamentos entre as pessoas.
A ira causa separação. Há
filhos brigados com os pais. Há irmãos que não se suportam. As agressões
verbais entre casais são deploráveis. Muitas tragédias familiares se iniciam
com apenas uma pequena faísca de ira. Cuidado. O nosso exemplo é Cristo. Ele
mesmo nos convida: aprendei de mim, que
sou manso e humilde de coração (Mt 11:29). A mansidão e a humildade não são
iracundas, mas pacientes. Essas qualidades nos ajudam a respeitarmo-nos uns aos
outros. A ira causa temor, mas só amor
nos constrange ao bem.
Em
segundo lugar, evitemos o falso julgamento.
Em Colossenses 3:8 somos
alertados a nos despojar da maledicência. Além da ira, a maledicência também
fere corações, destrói relacionamentos e mata pessoas. O que é maledicência? É
a fala abusiva contra Deus e contra as pessoas. É difamação e injúria contra a
reputação alheia.
Muitos se consideram
espirituais, mas vivem denegrindo a reputação alheia, acusando sem provas,
criando contendas e abalando o corpo de Cristo. Contudo, os verdadeiros
cristãos espirituais manifestam, em sua vida, o fruto do Espírito. A temperança
ou domínio próprio é uma virtude desse fruto. Então, sejamos temperantes nas
palavras que saem de nossos lábios. Evitemos falar algo, sem antes, pensarmos
nas consequências que isso causará. Rejeitemos o julgamento precipitado, as
fofocas e os boatos.
Em
terceiro lugar, utilizemos a decência.
Colossenses 3:8 no ensina
também a nos despojarmos da linguagem
obscena do nosso falar. Em outras palavras, o que o escritor da carta nos orienta
é a adotarmos uma linguagem pura, desvencilhada de palavrões e de palavras de
duplo sentido.
O ensino contido na carta aos
Efésios 5:3-4 é semelhante. Assim está escrito: ...qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser
nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não usem palavras indecentes, nem
digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês.
Qual tem sido o assunto de
nossas conversas na roda de amigos? Que tipo de piadas temos tido interesse em
contar ou em ouvir? Que pensamentos permeiam, de modo constante, nossa mente? O
que sai de nosso coração edifica ou contamina? Lembre-se: geralmente falamos o
que provém do nosso coração. Sejamos puros em nosso falar.
Em
quarto lugar, sejamos verdadeiros.
Colossenses
3:9 nos adverte: Não mintais uns aos
outros, uma vez que vos despistes do velho homem com seus feitos. A mentira
leva à fraude e à corrupção. Ela lança abaixo a confiança por anos conquistada
por alguém. A mentira é uma característica de Satanás. Este mente desde o
princípio. Mas Deus, por sua vez, rejeita a prática da mentira. Cristo é a
verdade e recebe, com prazer, os verdadeiros adoradores.
Portanto, se quisermos ser
parecidos com Jesus e imitá-lo, é preciso que de nossos lábios saiam palavras
verdadeiras. A verdade é um princípio irrevogável. Não podemos ignora-la no que
diz respeito às nossas palavras. Paulo escreveu, em sua carta aos Efésios 4:25:
...deixai a mentira, e falai a verdade
cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.
Concluindo
esta reflexão, quero enfatizar a afirmação de Colossenses 3:9, de que nos
despimos do velho homem com os seus feitos. Será que isso tem a ver com nossas
palavras? É claro que sim. Os nossos pensamentos não são os de antes, quando
éramos dominados pelo pecado. Nossas palavras não mais são indecentes. Temos a
mente de Cristo. Uma mente cristocêntrica produz palavras que curam, que
restauram, que edificam e que pacificam. Amém.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
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