Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho.(Salmos 119:105)
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
PREGUE A PALAVRA
INTRODUÇÃO:
Que a
paz do Senhor seja contigo.
Hoje abordaremos o tema: “PREGUE A PALAVRA”.
Acompanhe, por gentileza o texto de Rm 10:17, que diz:
Consequentemente, a
fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de
Cristo.
A igreja primitiva, aquela da época
dos apóstolos, crescia de modo espantoso. Este crescimento não acontecia em
longo prazo, mas diário. E como isso era possível? Simples: As pessoas eram
convencidas mediante a pregação da Palavra de Deus pelos cristãos.
A
palavra, entretanto, não era exposta de qualquer maneira. Quem pregava, o fazia
com ousadia e convicção. Mas isso não era fácil. Havia oposição e descrédito em
relação às boas novas. Sobre isso Paulo disse em 1 Co1:23: nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo
para os judeus e loucura para os gregos (1Co
1:23).
Gostassem ou não a semente do evangelho era
plantada. Muitos eram convencidos a abandonar o pecado e a renderem-se a
Cristo. A pregação é importante para convencer o pecador do pecado, da justiça
e do juízo. Consideremos as seguintes atitudes em relação à pregação.
Em primeiro lugar,
Pregue a palavra considerando o seu
propósito:
A
pregação da palavra de Deus não é sem objetivo. Ela tem um propósito. E
qual seria este propósito? Seria o propósito da pregação entreter os crentes,
já que estes muitas vezes chegam na igreja exaustos de uma dura semana de
trabalho? Ou quem sabe seria o propósito da pregação exaltar o pregador,
afinal, os púlpitos das igrejas são tão visados, não é mesmo? Ou, talvez, seria
o propósito da pregação preencher a liturgia do culto, afinal, faz parte da
tradição?
Na
verdade, nenhuma dessas opções se constitui o verdadeiro propósito da pregação
da palavra de Deus. Ela está acima de nós, do nosso vil desejo de
entretenimento, do nosso ego e das tradições. O verdadeiro propósito da
pregação é a salvação. É isso que diz o texto de Romanos 1:16: o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.
Se a
palavra pregada não tiver o propósito de conduzir o pecador a salvação em
Cristo, será como dar um tiro no escuro, ou seja, será vã.
Se
eu sou um pregador sério, me preocuparei não com a minha promoção pessoal, mas
com a salvação do ouvinte. É oportuno dizer isso porque hoje em dia muitos
púlpitos estão infestados de pregações cujo objetivo é conduzir o ouvinte á
ganância por prosperidade financeira.
Pergunto: Onde está a pregação do
arrependimento enfatizada por João Batista? Ou o chamado à conversão conduzido
por Pedro? Cadê a mensagem do Reino que Jesus pregou? Por que pouco se ouve a
respeito de assuntos tão relevantes para a salvação nos púlpitos das igrejas?
Precisamos resgatar o verdadeiro propósito da pregação em nossos sermões. Se
não o fizermos Deus o cobrará de nós. O desejo dele é a salvação dos pecadores.
Em segundo lugar,
Pregue
a palavra, dando-lhe prioridade:
A pregação nunca ficou em último plano na
vida da igreja do primeiro século. Ao contrário, era prioridade seguida a risca
por aqueles irmãos. Ao ler o livro de Atos com cuidado, você logo perceberá que
a Palavra era pregada nas casas, nas prisões, nas sinagogas, e até nas margens
dos rios.
E
se a perseguição viesse? Não tinha importância, pois aqueles cristãos faziam
questão de proclamar a Palavra em meio à situações adversas.
Portanto,
não esqueça: pregar a palavra de Deus é nossa missão. Logo, é nossa prioridade.
Se faço parte da igreja de Jesus, devo ser um agente do reino de Deus no mundo.
Em outras palavras, eu o proclamo.
Se quisermos ver almas convencidas do pecado, da
justiça e do juízo, precisamos fazer da pregação a nossa prioridade. O Mestre
fez o mesmo em seu ministério e temos a obrigação de imitá-lo. Reflita a
respeito.
Em
terceiro lugar,
Pregue
a palavra enfatizando o seu assunto:
Qual é o assunto da pregação? Cristo,
indiscutivelmente. Ele é o protagonista do evangelho. A glória só a ele
pertence. Jesus, e não outro, é o motivo da pregação. É com ele que o pecador
deverá ter um encontro a fim de mudar de vida, de uma vez por todas.
Saulo só se tornou nova criatura ao ter um
encontro com o Salvador no caminho de Damasco. Não demorou e logo estava ele,
proclamando a cerca de Cristo, a quem tanto perseguira. Cristo foi o centro da
sua pregação. Tempos depois ele não pode deixar de testemunha a esse respeito.
Disse ele em 1Co 2:2: ...decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus
Cristo, e este, crucificado. (1Co
2:2). Imitemos a este amado apóstolo fazendo de Jesus o assunto da nossa
pregação.
Chegamos
ao final deste sermão e lhe pergunto: terá a sua pregação a partir de agora o
propósito de promover a salvação de vidas? Você fará dela a sua prioridade?
Qual será o assunto nela abordado? Jesus? Que a sua resposta a estas perguntas
seja positiva. Que o Senhor te abençoe. Amém.
Ms. Jailton Sousa Silva
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Deus nos chama
Então
o SENHOR chamou Samuel. Samuel respondeu: “Estou aqui”. (1 Samuel 3:4)
O texto de 1 Samuel 3:1 a 10 relata a experiência que o menino Samuel teve com Deus. Particularmente, acho este trecho da Escritura lindo e maravilhoso. Isso reflete o autor da Bíblia, que é magnífico em todas as suas obras, embora nós, meros seres humanos, falhos e pecadores, nem sempre reconheçamos isso. Diante da grandeza de Deus, somos, simplesmente, insignificantes. Mas mesmo assim ele nos chama. O Senhor ignora a nossa pequenez e nos procura, como fez com o garoto, filho de Ana. Ele conversa conosco!
Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença (Efésios 1:4).
O texto de 1 Samuel 3:1 a 10 relata a experiência que o menino Samuel teve com Deus. Particularmente, acho este trecho da Escritura lindo e maravilhoso. Isso reflete o autor da Bíblia, que é magnífico em todas as suas obras, embora nós, meros seres humanos, falhos e pecadores, nem sempre reconheçamos isso. Diante da grandeza de Deus, somos, simplesmente, insignificantes. Mas mesmo assim ele nos chama. O Senhor ignora a nossa pequenez e nos procura, como fez com o garoto, filho de Ana. Ele conversa conosco!
Por
falar nisso, é importante que não deixemos o diálogo com Deus se enfraquecer.
Isso é comum nesta era. As ocupações do dia a dia tornam o nosso curto tempo,
ainda mais apertado a ponto de, na maioria das vezes, não nos “sobrar tempo”
para a importante prática da oração. Obviamente, isso acontece quando não damos
a devida prioridade a ela. Deste modo, a oração não ficará na fila de espera
aguardando uma “sobrinha” de tempo de nossa parte.
Mas
Deus é longânimo e misericordioso. Nos ouve quando o buscamos com seriedade.
Ele também nos chama pelo nome, assim como chamou Samuel e outros servos como
Saulo (Atos 9:3) Lázaro (João 11:43) Adão (Gênesis 3:8). Isso é extraordinário!
Não ignoremos, portanto, o chamado de Deus para nossas vidas. Estejamos atentos
a sua voz. Sejamos submissos a sua vontade. A que se destina o chamado de Deus para nós?
Entre outras coisas, Somos chamados por Deus para:
I.
Salvação
Deus nos
chamou para a salvação. Diz a Palavra que ele nos chamou de acordo com o seu
propósito (Rm 8:28). Sobre a salvação, a Bíblia diz: E aos
que predestinou, também
chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também
glorificou (v.30). Foi por isso que ele enviou o seu Filho à terra (Jo 3:16). Jesus
foi muito claro ao falar do assunto ao dizer: O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido (Mt 18:11).
Isso nos faz refletir sobre duas importantes questões. Primeira, não podemos
salvar a nós mesmos. Só Cristo é salvador. Somente ele se entregou em favor da
humanidade. Ele nos amou quando ainda não o conhecíamos. O rico tem dinheiro
para comprar muitas coisas, mas não a vida eterna. Sem Jesus, todos os homens,
independentemente da condição social, etnia, influencia etc., estão perdidos.
A segunda questão a se refletir
sobre a nossa salvação é que não temos mérito algum. Em Efésios 2:8 diz: “Pois
vocês são salvos pela graça, por meio da Fé, e isto não vem de vocês, é dom de
Deus”. Somos salvos pela graça de Deus, pelo sacrifício de Jesus na cruz e por
meio da Fé. Não são as obras que salva o cristão. Dar esmolas, ajudar o pobre,
estender a mão ao marginalizado é importante. Deus quer isso mesmo de cada um
de nós. Mas isso não nos traz mérito, pois como diz a Bíblia, “isto não vem de
vocês, é dom de Deus”. É ele quem nos concede esse dom. Jamais conseguiríamos a
salvação se não fosse por intermédio de Jesus.
II.
Santidade
Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença (Efésios 1:4).
Deus não nos chamou
para vivermos na impureza, mas para a santidade. Não somos desse mundo, estamos
de passagem: E não vos conformeis com este mundo, mas
transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm
12:2). O mundo é mal. Os seus prazeres, embora agradáveis aos olhos, danificam
a vida de quem a eles se entrega. Viver para o mundo, ou seja, por este sistema
dominado pelo deus deste século, é permanecer morto em delitos e pecados.
Deus quer que vivamos.
O seu desejo é que façamos diferença na sociedade. Almeja que não nos
permitamos influenciar pelas coisas que vemos no mundo, os seus ensinamentos,
suas ideologias. Mas que tenhamos entendimento do alto e saibamos o quão boa,
agradável e perfeita é a sua vontade.
III.
Serviço
Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos
boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos (Efésios
2:10).
Já dissemos aqui que as
boas obras não nos fazem merecer a salvação, contudo, isso não quer dizer que
devemos ignorá-las. Temos que fazer boas obras, dar bons frutos, afinal, esta é
a vontade de Deus. Fomos chamados, também, para isso. É certo que nem sempre
vemos os frutos das nossas obras de imediato. Os mártires, por exemplo, não
viram o quanto sua fé e coragem contribuíram para o crescimento do evangelho no
mundo. Paulo, possivelmente não imaginara que muitas de suas cartas seriam lidas
em pleno século 21.
Seja qual for a
situação, é precisa fazermos nossa parte. Não por mera obrigação, mas por
prazer e gratidão ao Senhor. Deus se alegra quando fazemos algo para ele com
alegria. Evangelizar com alegria é muito melhor, assim como colaborar numa obra
social. Servir é melhor do que ser servido. No reino de Deus, grande é o que
serve. Façamos isso.
Conclusão:
Que Deus continue a nos abençoar a cada dia e
que possamos estar firmes na salvação, na santidade e no serviço do Mestre. Não
esqueçamos de que vale a pena ouvir a sua voz. Todos nós fomos chamados para um
determinado projeto, o qual está sob a direção de Deus. Ele tem planos
específicos para cada crente, individualmente. Contudo, salvação, santidade e
serviço abrange a toda a coletividade do povo de Deus. Não neguemos o seu
chamado, e sim, abneguemo-nos a ele. Amém.
Gessiele Sousa
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
A igreja de Cristo e seus problemas
Problema
se enfrenta todos os dias. A igreja de Jesus que o diga. “Abacaxis” para
descascar não faltam. Isso é incrível! Você que é ou já foi estudante sabe que
muitos cálculos matemáticos são uma tremenda dor de cabeça para quem tenta
resolvê-los. Contudo, por mais difícil que seja fazê-lo, a solução está ali, na
frente de quem lê. É questão de lógica. A matemática é exata, logo, a solução é
certa. Mas nem sempre os problemas do dia a dia têm escapes tão simples e
soluções tão lógicas.
As
respostas para muitas das equações da vida não se encontram gravadas nas
páginas de um livro de matemática, psicologia ou de filosofia, mas numa pessoa,
a saber, Jesus. Ele e não outro pode dizer: “Eu sou o teu Salvador”; somente
Jesus pode propor: “Vinde a mim você que está cansado e sobrecarregado”.
Jesus
é o porto seguro da igreja. Ele a compreende muito bem. Os limites desse corpo,
bem como seus defeitos mais nítidos e obscuros, não são por ele ignorados nem
despercebidos. Longe de ser uma comunidade perfeita, a igreja não é isenta de
dissensões entre seus membros. Nela há o forte e o fraco na fé; o submisso e o
rebelde; o pensante e o inconsequente; o que ajuda a carregar o fardo dos
outros e o que é um fardo para os outros. Quem é pastor entende, na prática, o
que estamos falando.
Por
falar em pastor, ainda bem que este existe! O pastor cuida das ovelhas que
Jesus lhe confiou. Ele as alimenta e protege. Mas não é o pastor o único membro
do corpo de Cristo. Não está somente sobre seus ombros a responsabilidade de
lidar com os problemas do rebanho do Senhor.
Pensando por este ângulo, será que o pastor tem de carregar esse “fardo”
sozinho? Não podemos pensar desse jeito, Cristo também nos deu incumbências e
precisamos colocá-las em prática. O “ide” de Marcos 16:15, é uma delas.
Portanto,
como igreja, é importante considerarmos o que está escrito em João 15:16: Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi
para irem e darem fruto,fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o
que pedirem em meu nome.
Gessiele e Jailton
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Qual é a sua prioridade?

Enquanto
lia um artigo da revista Sports Illustrated intitulado “Colocando a Casa em
Ordem”, fiquei profundamente comovido com os comentários de Bill McCartney
sobre o motivo de ter-se demitido como técnico de futebol da Universidade do
Colorado – numa época de sua vida em que se encontrava no auge de sua carreira
profissional. A explicação de Bill para essa decisão refletiu honestidade,
integridade, humildade e coragem. Suas declarações demonstram também o que
significa tornar-se um homem de Deus. No início do artigo, os autores (Richard
Hoffer e Shelley Smith) resumiram a razão dada por Bill para sua decisão: “Ele
está saindo para dedicar tempo à esposa Lindy, de 32 anos e rejeita todas as
outras explicações”.[1]
Eis
aí um excelente exemplo de um homem que soube dar prioridade a algo, de fato,
importante: o matrimônio. Bill McCartney não priorizou o Status que possuía nem
o dinheiro que ganhava. Em vez disso, deu uma grande prova de amor à sua esposa
Lindy. Tendo-se deparado com este intrigante relato, reflita: “O que é
prioridade para você?”. É importante pensar a respeito. A propósito, a sua vida
depende, até certo ponto, de suas decisões. Falando nisso, a vida é curta e o
tempo está correndo. Sábios serão os que derem crédito às palavras ricas em
sabedoria da Escritura: Tudo quanto te
vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura,
para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma (Ec 9:10).
Os grandes homens da história se
desgastaram e gastaram muito de seu precioso tempo naquilo que criam ser
relevante para a humanidade. Grandes descobertas científicas não surgem da
noite para o dia, demandam trabalho árduo, esforço dobrado, muita queima de neurônios.
Mas no mundo moderno do qual fazemos parte, isso tem sido uma realidade de
poucos. Se gasta muito tempo, mas de forma incorreta. Dá-se muita prioridade
àquilo que não é intelectual nem espiritualmente relevante. A indústria do
entretenimento pega pesado e se não tivermos cuidado, poderemos ser dominados
por ela. Neste caso, a virtude da moderação pode ajudar e muito. A pessoa
moderada sabe dividir o tempo; ela entende que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Ec 3:1)
Quem bem falou de moderação foi Paulo.
Disse ele: Seja a vossa moderação
conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor (Fp 4:5). Assim fica
fácil estabelecer e seguir as prioridades relevantes. Mas a pergunta que não
quer calar é: “O que, de fato, é mais relevante como prioridade?”. Biblicamente
falando, não é o dinheiro. Caso contrário Jesus não teria dito ao jovem rico: [...] vai, vende tudo o que tens, dá-o aos
pobres e terás um tesouro no céu... (Mc 10:21); também não é o prestígio ou
a fama, pois, que adiantará
ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mt 16:26a); Poderia ser a
família, certo? Mas acredite, não é! Como afirmou Jesus: Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim (Mt
10:37a). Portanto, não há nada mais relevante como prioridade do que a pessoa
de Cristo e tudo o que diz respeito às coisas dele. Após mandar o jovem rico
doar as suas posses, disse-lhe: vem e
segue-me (Mt 19:21). Jesus é o único motivo pelo qual fazemos bem em
renunciar as demais coisas.
Há, pelo menos, duas razões simples
para encararmos Jesus como prioridade. Em primeiro lugar, a sua divindade. Como
escreveu João: ...o Verbo era Deus (Jo
1:1). Por ser Deus, Cristo é também o criador do mundo, sendo que nele foram criadas todas as coisas nos céus
e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou
autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele (Cl
1:16 – grifo meu). Portanto, merece a adoração e a primazia. Em segundo lugar,
a sua encarnação: E o Verbo se fez carne
e habitou entre nós (Jo 1:14a). Cristo se tornou homem, de carne e osso,
como você e eu. Como tal, ele morreu em nosso favor (Rm 5:6). Em outras
palavras, ele mesmo fez de nós a sua prioridade. Ele nos amou primeiro a ponto
de se rebaixar ao nosso nível mortal. Como não priorizar a quem tanto fez por
nós? Só mesmo alguém possuído pelo cúmulo da ingratidão não pensaria assim.
Pois bem, volto à pergunta/título deste
texto: “Qual é a sua prioridade?”. Esta pergunta só você poderá responder.
Independentemente da resposta, porém, Cristo, e somente ele, deve ser
prioridade em nossa vida. Não devemos trocá-lo por nenhum valor financeiro, ou
por fama, ou por prestígio. Não devemos abandoná-lo por nenhum prazer deste
mundo. Juntar tesouros na terra “é fria” (Mt 6:19). Por ser Jesus a minha
prioridade, não devo permitir, em hipótese alguma, que o meu cônjuge, filhos,
pais, irmãos ou amigos me impeçam de segui-lo. Quem tem Jesus, nada tem a
perder. Quem o prioriza, jamais se arrepende. No tocante à isto, que tal
terminarmos este texto com as palavras inspiradas de Paulo?: ...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar
o meu depósito até àquele Dia. (1Tm 1:12)
Paz de Cristo,
Ms.
Jailton Sousa Silva
[1]
GETZ, Gene A. A medida de um homem
espiritual. 3ª Ed. Traduzido por Neyde Siqueira. São Paulo: Abba, 2008, p.
9
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Quanta ansiedade!
Atento
à reportagem
Na
noite de terça feira, 28 de agosto de 2012, o programa da rede Globo, Profissão
Repórter exibiu uma reportagem que focou a ansiedade dos jovens brasileiros no
mercado de trabalho. Dentre os entrevistados, destaca-se a jovem empreendedora
Bel Pesce. Com apenas 24 anos de idade, ela já fez nada menos que quatro cursos no
respeitado Instituto de Tecnologia de Massachusetts e já conseguiu um investimento
de 16 milhões de reais para abrir sua própria empresa. Todo esse empreendimento,
porém, tem um preço, e não é pouco. Bel vive ligada o tempo inteiro. A
ansiedade faz parte do seu dia a dia. “Eu acho que é um pouco de doença, para
falar a verdade, porque quando eu não estou ocupada, eu quero estar ocupada.
(...) Eu não sei se é bom ou ruim. Eu acho que não é sustentável também”,
afirma a jovem. Em seguida, ela completa: “Eu acho que daqui a cinco ou dez
anos quando eu estiver com uma família, filhos, de modo algum vai ser a vida
que eu vou querer”.
Ligado na Palavra
A
ansiedade de Bel Pesce não é incomum. Grande parte dos jovens de nosso tempo sofre
com a preocupação de concluir rapidamente a faculdade, alcançar o almejado
sucesso profissional, ganhar muito dinheiro e por ai vai. Mas o excesso de
ansiedade faz mal. O stress, em muitos casos, advém disso, e a depressão também.
Isso sem contar os prejuízos que podem fatalmente ocorrer nos relacionamentos. Jesus
há cerca de 2000 anos previa isso, em sua onisciência. Por isso, alertou não
somente aquela, mas a esta geração também: ...não
andeis ansiosos pela vossa vida (Mt 6:24). O termo ansiosos neste texto significa, entre outras coisas, estar
preocupado com cuidados, impaciência. O sábio já havia dito: Tenho visto tudo o que é feito debaixo do sol; tudo é inútil, é correr
atrás do vento! (Ec 1:14). O conselho bíblico é: não andeis ansiosos. Isso está claro. Mas qual a razão do mesmo?
Bem, trata-se do foco correto a ser buscado. No v.33 Jesus esclarece: Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino
e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Quem fizer
isso, não correrá atrás do vento.
Em
outras palavras, não posso viver ansioso com minhas realizações pessoais porque
devo priorizar o reino de Deus. Pela mesma razão, não devo permitir que a
ansiedade embace a minha visão acerca do poder de Deus, isto é, o que ele pode fazer por mim, o seu cuidado
para comigo; nem que venha minar a minha confiança nele. Isso seria desastroso.
É hora da ação
Como
então devo agir? Talvez, duas palavrinhas responda essa questão. Em primeiro
lugar, confiança. O dia de amanhã não nos pertence. Logo, é melhor colocarmos
os nossos projetos nas mãos de Deus, deixar que ele direcione o nosso futuro.
Isso não significa que devemos viver ociosos, sem fazer mais nada. Continuemos
a fazer a nossa parte, sem, no entanto, deixar de confiar em Deus. Em segundo
lugar, contentamento. Quem se contenta com o que tem vence a ansiedade com mais
facilidade. Para este, o mais importante não são os tesouros terrenos, mas os
celestiais. Que tal fazermos isso? Exercitemos uma vida de confiança e
contentamento.
Ms.
Jailton Sousa Silva
terça-feira, 14 de agosto de 2012
RECÉM-CASADOS
O
casamento é a expressão do amor. Tem a ver com parceria, respeito, carinho, fidelidade,
sinceridade e, principalmente, amor. Que amor é esse? Obviamente, não me refiro
ao amor romantizado das novelas, mas ao descrito por Paulo em sua primeira
carta aos coríntios:
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria,
não se orgulha. Não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda
rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se
alegra com a verdade. Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Co 13:4-7 – NVI).
Se este importante princípio bíblico
for seguido com afinco na relação conjugal, creio que não haverá outra opção a esta, a
não ser, dar certo, pois será como um cordão de três dobras que não se rompe com facilidade (Ec 4:12). Desse
modo, estará apto a superar as provas e as dificuldades mais diversas que
provavelmente sobrevirão ao longo do tempo.
Se você é casado, o meu desejo é que
o Senhor abençoe a sua vida conjugal. Se ainda não é, desejo que o Senhor lhe
prepare a pessoa certa (isso se você tiver o propósito de casar um dia, é
claro). E que este dia (do casamento) seja (ou tenha sido) tão especial para
você quanto o foi para mim. Há muito o tenho aguardado e Deus, em sua infinita
graça, preparou tudo. Deu-me mais do que tudo aquilo que um dia eu havia lhe
pedido; propiciou-me alguém que, de fato, combina comigo. Nossas ideias são
como dois caminhos que se encontram. E isso é fundamental numa relação a dois.
A
obra que Deus começou no dia 06 de março de 2011, foi completada no dia 14 de
julho de 2012. Sob a bênção do Senhor, Gessiele e eu unimos nossas vidas ao
laço matrimonial diante das pessoas que amamos. Estou feliz meus amados. Sim,
muito feliz! Sinto-me realizado. O meu casamento representa para mim uma grande
conquista. A Bíblia, por si só, me faz crer assim ao dizer: Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do
Senhor (Pv 18:22). Sou muito grato a Deus por ter encontrado-a.
Portanto, peço licença a você, leitor, para dirigir-me
àquela que agora é minha esposa: “Gessiele, eu te amei ontem, amo-te hoje, e te
amarei enquanto eu viver”. Encerro este singelo texto com as palavras que ela dedicou-me
enquanto eu o escrevia: “Jailton, saiba que eu amo muito você. Não sei viver
sem ti. Cada dia que passo contigo, descubro o quanto te amo e o quanto você é
importante para mim. Que Deus te abençoe grandemente meu lindo esposo! Que as bênçãos
do Senhor Jesus estejam sobre a sua cabeça. Torço muito por você. Amo-te muito.
Fique com Deus. (Gê, sua esposa)”.
Ms. Jailton Sousa
Silva
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Uma herança maldita

Assim sendo, não adianta fugirmos. A fuga, nesse caso, é inútil. Não
há escapatórias. Ao ser humano cabe nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e,
finalmente, morrer. Este é o curso natural da vida. É até melancólico afirmar
isso, mas a morte faz parte deste curso natural. Todavia, nem sempre foi assim.
No princípio o homem era imortal. E isso não é ficção, é fato. Os nossos
ancestrais, Adão e Eva, experimentaram a imortalidade. Contudo, eles mesmos a
rejeitaram ao comerem do fruto proibido por Deus (Gn 3:6). Ao agirem assim,
receberam como herança não mais vida eterna, mas morte (Gn 3:3). Paulo reforça
esta ideia afirmando que quando Adão
pecou, o pecado entrou na raça humana inteira. O pecado dele espalhou a morte
pelo mundo todo, de modo que todas as coisas começaram a envelhecer e morrer,
porque todos pecaram. (Rm 5:12 –Bíblia Viva)
A
morte, portanto, não passa de uma intrusa em nossa história. Não fomos criados
para a morte, mas para a vida. É por isso que nunca nos conformaremos com a
perda de um ente querido. Mesmo sabendo que este poderá vir a dormir em Cristo,
as lágrimas não deixarão de cair. Mesmo tendo poder de ressuscitar a Lázaro,
Jesus chorou por ele (Jo 11:35). A morte causa tristeza e profunda dor. Mas
precisamos encará-la. Não podemos nos deixar abater por ela. Devemos olhá-la através
de uma lente diferente. Quem crê em Jesus sabe do que estou falando. Refiro-me
a atitude de Paulo em afirmar: Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho (Fp 1:21). Quem conhece a Jesus, tem esperança. Sabe que a
morte não é o fim da linha, pois crê na ressurreição dos justos por intermédio
da volta de Cristo. Certo estava o apóstolo quando escreveu: Porque para mim tenho por certo que as
aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há
de ser revelada (Rm 8:18). Graças a Deus a morte não é uma punição
definitiva!
Assim como a morte, não esqueçamos de que a vida também é uma
realidade. Que tal a aproveitarmos? De que maneira? Fazendo o bem, amando o
próximo, cuidando do outro, buscando obter uma comunhão com o Criador. É importante
fazermos isso agora, o quanto antes. A Bíblia fala sem rodeios que tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o
conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra,
nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma
(Ec 9:10). Portanto, faça algo para Deus. Não fique com os braços cruzados.
Ao contrário, coloque-se a disposição do Senhor como um instrumento a ser usado
por ele. Faça isso enquanto há tempo.
Ms. Jailton Sousa Silva.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Uma lição de honestidade

Algo inusitado aconteceu na cidade de São Paulo. Para ser mais específico, no dia 09 de julho. Um casal de moradores de rua encontrou, debaixo de uma árvore, duas sacolas e uma bolsa com cédulas, moedas e cartões de créditos. Ao abri-las, estavam lá nada menos que R$ 20,000,00 (vinte mil reais). Todavia, mais impressionante do que a quantia encontrada, foi a atitude do casal pobre que morava debaixo de um viaduto. Eles devolveram os pacotes à Polícia Militar! Isso é inacreditável não é? Infelizmente, no mundo de hoje, sim. Mas a história é verídica e foi veiculada nos mais importantes canais televisivos e radiofônicos. Rejaniel de Jesus Silva Santos e Sandra Regina Domingues ficaram famosos pela honestidade com que agiram.
O ato desse casal representa a coragem de
poucos, a saber, a dos honestos, dos que têm pudor, dos que merecem, de fato,
andar de cabeça erguida em um país onde a corrupção e a desonestidade se tornam
cada vez mais comuns. Por que agiram assim? O que ganhariam com isso? – é a
pergunta que muitos de nós faríamos. Nada ganhariam em troca. Apenas quiseram
ser honestos. Isso é magnífico! Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, no
dia 10 de julho, o maranhense se orgulha em declarar: "A
minha mãe me ensinou que não devo roubar e se vir alguém roubando devo avisar a
polícia. Se ela me assistir pela TV lá no Maranhão vai ver que o filho dela
ainda é uma das pessoas honestas deste mundo".
Agora é preciso que
reflitamos a respeito da seguinte questão: “Qual seria a nossa atitude se
estivéssemos no lugar daquele casal?”. “Lançaríamos mão da honestidade ou
faríamos o contrário?”. “Os princípios cristãos prevaleceriam nesse momento
tentador?”. Creio que estas perguntas confrontam a muitos de nós, certo? São
nessas horas que provamos até onde valorizamos nossas convicções; até onde
Cristo é importante para nós; até que ponto a sua Palavra é importante em nosso
dia a dia. São nessas horas que demonstramos que, de fato, inculcamos
em nossa mente o Sermão da Montanha pronunciado por Jesus, em cujos ensinos,
aprendemos: Assim, em tudo, façam aos
outros o que vocês querem que eles lhes façam (Mt 7:12a).
Com o Evangelho
aprendemos a fazer o bem. Ele nos ensina que se não o fizermos estaremos
cometendo pecado (Tg 4:17). Em outras palavras, nada de “puxar o tapete” do
outro; nada de pisar nas pessoas; nada de desprezar o próximo. É hora de
mostrarmos porque somos sal e luz deste mundo. É tempo de pregarmos o Evangelho
de Cristo por meio de nossas atitudes exemplares. Desse modo, as pessoas
poderão dizer: “Ainda há pessoas honestas nesse país”. E nós, a semelhança do
velho morador de rua, afirmar: “Sou uma das pessoas honestas desse mundo”.
Ms. Jailton Sousa Silva.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Quem se esconde de Deus?
A
resposta à pergunta/título deste artigo é, no mínimo, óbvia: de Deus ninguém se
esconde! Para quem nele crê e gosta de folhear as páginas do sagrado livro, no
sentido de examiná-lo, esta é uma certeza incontestável. Todavia, ainda que
óbvia, essa verdade parece não ser levada a sério pela maioria dos mortais. A
impunidade e não a honestidade se tornou guia de conduta para aqueles que
maquinam em seu coração e em sua mente, o mal. Eles dizem: “Por que não desviar
essa grana? Ela não fará falta à empresa e, além disso, ninguém vai descobrir
nada a respeito”; “Soneguemos imposto ao governo e ninguém terá conhecimento
disso”; “Vamos superfaturar a obra, afinal, é assim que as coisas funcionam por
aqui”, e por ai vai.
Elize Matsunaga também se deixou envolver pela ilusão de acreditar que as coisas funcionam desta maneira. Ela tentou fazer da impunidade sua amiga, quando, na verdade, esta nada mais era do que o seu passaporte para o “inferno”. O crime cometido por Elize é bárbaro. Não é todo dia que se vê nos noticiários jornalísticos algo parecido. Por isso a repercussão nacional. Como ela mesma confessou à polícia, após ter atirado na cabeça de seu marido, o executivo Yoki Marcos Matsunaga, de 42 anos, Elize friamente esquartejou-o e colocou as partes de seu corpo em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na grande São Paulo. Tudo isso ela fez na tentativa de evitar rastros. Contudo, nada disso impediu que as câmeras de segurança do prédio em que o casal morava, flagrasse, na noite do crime, Elize saindo portando malas (onde possivelmente estavam guardadas as partes do corpo de Yoki) em plena madrugada. Após minuciosa investigação policial e provas contundentes, só lhe restou confessar o crime. Ela logo se viu enrolada na própria “teia”.
Na tentativa de encobrir o erro, alguns personagens da Bíblia também se deram mal. É o caso de Davi. Após ter um relacionamento ilícito com Bate-Seba, mulher de Urias, o próprio Deus o prensou contra a parede. Não muito tempo depois do ocorrido, Natã, profeta de Deus, soube de tudo. E quem o avisou? O próprio Deus: O SENHOR enviou Natã a Davi... (2 Sm 12:1). Deus vê o que ninguém vê. Nada o surpreende, ninguém o engana. Insistir em provar o contrário é cuspir para cima, nadar contra a maré, remar contra o vento. O final sempre será frustrante. Além de Davi, Ananias e Safira agiram erroneamente. Estes últimos mentiram a cerca do preço da venda de uma propriedade. Pedro os acusou do modo enérgico: ...porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? (At 5:3; cf. v.9)
Elize Matsunaga também se deixou envolver pela ilusão de acreditar que as coisas funcionam desta maneira. Ela tentou fazer da impunidade sua amiga, quando, na verdade, esta nada mais era do que o seu passaporte para o “inferno”. O crime cometido por Elize é bárbaro. Não é todo dia que se vê nos noticiários jornalísticos algo parecido. Por isso a repercussão nacional. Como ela mesma confessou à polícia, após ter atirado na cabeça de seu marido, o executivo Yoki Marcos Matsunaga, de 42 anos, Elize friamente esquartejou-o e colocou as partes de seu corpo em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio em Cotia, na grande São Paulo. Tudo isso ela fez na tentativa de evitar rastros. Contudo, nada disso impediu que as câmeras de segurança do prédio em que o casal morava, flagrasse, na noite do crime, Elize saindo portando malas (onde possivelmente estavam guardadas as partes do corpo de Yoki) em plena madrugada. Após minuciosa investigação policial e provas contundentes, só lhe restou confessar o crime. Ela logo se viu enrolada na própria “teia”.
Na tentativa de encobrir o erro, alguns personagens da Bíblia também se deram mal. É o caso de Davi. Após ter um relacionamento ilícito com Bate-Seba, mulher de Urias, o próprio Deus o prensou contra a parede. Não muito tempo depois do ocorrido, Natã, profeta de Deus, soube de tudo. E quem o avisou? O próprio Deus: O SENHOR enviou Natã a Davi... (2 Sm 12:1). Deus vê o que ninguém vê. Nada o surpreende, ninguém o engana. Insistir em provar o contrário é cuspir para cima, nadar contra a maré, remar contra o vento. O final sempre será frustrante. Além de Davi, Ananias e Safira agiram erroneamente. Estes últimos mentiram a cerca do preço da venda de uma propriedade. Pedro os acusou do modo enérgico: ...porque encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? (At 5:3; cf. v.9)
Tanto Elize quanto Davi,
Ananias e Safira enganaram a si próprios. Todos atiraram no próprio pé. Bem
aventurados os que, a tempo, aprendem a lição: De Deus ninguém se esconde! A
impunidade é ilusória. O ser humano pode praticar o que é desonesto e
abominável dentro de quatro paredes, no oculto. Porém, tudo virá à tona. Deus
os julgará com infalível justiça. Não há escapatórias. Sábias palavras são
estas: O Senhor vê tudo que acontece em toda parte; Ele observa
o comportamento dos bons e dos maus (Pv 15:3). Diante de tudo isso,
o melhor a se fazer é atentar para as inspiradas palavras do salmista: Como é feliz aquele que não segue o conselho
dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos
zombadores! Ao
contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e
noite. (Sl 1:1-2)
Ms. Jailton Sousa
Silva
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Na Seara do Senhor, há trabalho para todos.

Precisa-se
de pessoas que estejam dispostas a fazer a obra de Deus; que estejam dispostas
a pagar o preço pelo Evangelho; que assim como fez Isaías, se disponham a
dizer: …envia-me (Is 6:8). Que digamos isso com
coragem e fé, ao ouvirmos Deus falar: A quem enviarei e quem há de ir por
nós? A atitude
de Isaías é fantástica! Que ousadia (no bom sentido da palavra) do profeta!
Fico a imaginar o quanto Deus se alegrou mediante a sua reação. De fato, Deus
se alegra com aquelas pessoas que estão dispostas a fazer a vontade dele. O
Senhor tem um plano para cada um de nós. Se fizermos a nossa parte, tenho
certeza, ele nos recompensará com muitas bênçãos espirituais.
Outra
coisa precisa ser dita. A reação de Isaías foi pessoal e intransferível. Ele
chamou a responsabilidade para si. Muitos diriam: “Envia outra pessoa!”; “envia
aquele que está cursando teologia, aquele que tem mais capacidade de se
expressar”; “envia qualquer um, menos a mim”. O profeta, no entanto, não lançou
mão desse artifício egoísta e covarde. Mas declarou: envia-me.
Entenda: a responsabilidade é minha, é sua, é nossa. Ninguém está isento dela.
A
propósito, não podemos perder tempo. Pessoas estão morrendo sem conhecer a
palavra de Deus. Há carência, fome e sede de Deus. A mensagem que liberta precisa
ser ouvida. O pão que alimenta precisa ser digerido. O caminho que leva à
salvação, a saber, Jesus, precisa ser trilhado. Somente ele salva, cura todas
as enfermidades da alma humana e a liberta. Além disso, o dono da Seara
retribui aos seus trabalhadores: Deus não é injusto para se esquecer do
vosso trabalho (Hb
6.10).
O nosso
trabalho jamais será vão no Senhor. Sim, confiemos nesta palavra: o nosso
trabalho não é vão no Senhor. Ele sabe o que cada um de nós tem feito para o
Reino e ele mesmo nos dará a devida recompensa. Deus nos dará força para
realizarmos a sua obra. Coloquemos, portanto, as nossas vidas inteiramente nas
mãos dele e sigamos para o alvo, que é Cristo.
Deus
nos abençoe grandemente. O trabalho é grande e poucas são as pessoas. Que possamos
dizer para Deus todos os dias: Eis-me aqui, envia-me.
Gessiele Sousa
quinta-feira, 3 de maio de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Bem Vindo Ao Reino

Para quem ainda não participou do Stúdio B, fica o convite e a sugestão a participar. Certamente, quem o fizer não se arrependerá (exceto, do pecado). Sei o que estou dizendo, pois participei algumas vezes. É evangelho puro! Portanto, fica aqui a minha gratidão a Deus por mais essa iniciativa dos irmãos da IAP em Santana na pessoa do Pr. Sandro Soares e Ms. Felipe José. Deus seja glorificado, como tem sido por meio dessa obra.
Em Cristo,
Ms. Jailton Sousa
terça-feira, 10 de abril de 2012
Para nossa alegria ou para nossa tristeza?

Ele foi destaque na internet nas ultimas semanas; já foi acessado por milhões de usuários. O seu conteúdo serviu de “muleta” para muitos vídeos, inclusive, para programas humorísticos de TV. É quase impossível assisti-lo sem dar risadas. Estou me referindo ao vídeo intitulado “para nossa alegria”, em que três pessoas cantam, de maneira muito engraçada, o antigo louvor denominado “Galhos Secos”. No pico da fama, os irmãos Jefferson e Suellen, autores do vídeo, não escondem a vida simples e a origem humilde. Contudo, estão vivendo um momento “mágico”. Isso porque o sucesso do vídeo lhes trouxe, de bandeja, um contrato com uma importante gravadora musical.
Paralelo a este vídeo, porém, outro foi muito enfatizado, sobretudo, pela mídia jornalística. Em pleno horário nobre, na noite de 18 de março deste ano, uma das principais emissoras de TV do Brasil denunciou o apóstolo Valdemiro Santiago, por comprar, com o dinheiro da igreja a que é fundador e presidente, duas grandes fazendas no pantanal do Estado do Mato Grosso, pelo valor de aproximadamente, 50 milhões de reais. Como era de se esperar, grande foi a repercussão do fato entre muitos religiosos e, lamentavelmente, entre os milhões de telespectadores do Brasil e fora dele. Lamentável! Esta é, talvez, a palavra que, infelizmente, melhor descreve este episódio.
É lamentável porque os “podres” do “podre” são descobertos, mas o mal cheiro fica impregnado naqueles que não tem nada a ver com a coisa. Isso porque as pessoas, em sua maioria, não tomam o devido cuidado de separar os pastores dos lobos, o trigo do joio. Ou seja, muitos líderes religiosos sérios, acabam por ficarem mal vistos aos olhos de muitos, por causa de uma atitude antiética de outrem, a qual reprovam veementemente. É lamentável porque claramente se vê uma manipulação e não uma conversão como objetivo final da pregação. É lamentável porque o evangelho que deveria ser utilizado para a salvação dos que crerem, é, na realidade, usado como um pretexto para o enriquecimento daqueles que, de imitadores de Cristo, não têm nada! E eu digo isso não para a nossa alegria, mas para a nossa tristeza e lamento.
Para a nossa tristeza, Deus não é levado a sério por muitos, é zombado, tratado como um objeto de compra e venda e como um garçom (com todo respeito aos que diligentemente honram tal profissão) que tem a obrigação de servi-los a hora que quiserem e como bem entenderem. Para a nossa tristeza, querem fazer do evangelho não o poder de Deus para a salvação, mas o poder do homem para a corrupção. Para a nossa tristeza, as palavras de Jesus descritas no evangelho de Marcos 9:42 (E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar), possivelmente nunca serviram tanto para uma geração quanto para esta. Parece que cairam como uma luva para este tempo.
E agora, o que fazer? Baixar a cabeça e cruzar os braços? Admitir que está tudo perdido? Não! Jamais! Lembremo-nos do refrão da canção: “para a nossa alegria”. Isso mesmo, cantemos a canção. Temos razões para isso! Para a nossa alegria nem todos mercadejam o santo evangelho, ao contrário, muitos se rendem a ele! Para a nossa alegria, ainda há verdadeiras conversões; o bêbado ainda se torna sóbrio, a prostituta muda de vida, a estéril se torna mãe de filhos, o jovem luta contra a fornicação, o cônjuge se preserva fiel, o funcionário se conserva honesto, o pastor ainda tem em si o cheiro das ovelhas e estas ainda o seguem!
Para a nossa alegria o Jesus Cristo que por nós morreu no alto do Gólgota e que, ressurreto, foi glorificado, não mudou. Apesar da soberba, da ambição, da mentira e da corrupção existente no coração do homem, ele se mantém santo, puro, imaculado, sem pecado. Jesus é o mesmo! Portanto, não desistamos de nos alegrar na pessoa dele. Não permitamos que a luz por ele produzida em nossas vidas seja ofuscada pela imundícia do ímpio. Que Cristo seja glorificado por meio do caráter de seus fiéis discípulos dessa geração e que a obra dele seja confirmada e notificada no decorrer dos anos. Amém!
Ms. Jailton Sousa Silva
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